A recessão de Bolsonaro (mais uma)

A economia brasileira está, de novo, em recessão. A condição decorre do resultado negativo do PIB do país no terceiro trimestre, anunciado nesta manhã pelo IBGE.
A queda foi de 0,1% e se somou ao tombo de 0,4% nos três meses anteriores. Tecnicamente, dois trimestres consecutivos de recuo na produção de bens e serviços numa economia configuram uma recessão.
Jair Bolsonaro agora tem mais uma recessão para chamar de sua – a primeira dele foi entre janeiro e junho do ano passado. O presidente que prometia fazer o país decolar levou a economia novamente para o buraco – o mesmo buraco onde o PT havia nos jogado em 2015/2016, sob Dilma Rousseff.
Até agora, o governo atual conseguiu fazer o PIB avançar apenas 1,3% ao longo de sua gestão, num dos resultados mais medíocres da história.
A situação negativa não é um padrão mundial, como Paulo Guedes e o presidente gostam de tentar fazer crer. O Brasil de Bolsonaro é ponto fora da curva, para pior, bem pior.
Numa lista de 53 países cujo PIB do terceiro trimestre já é conhecido, apenas outros 7 tiveram resultado negativo no período, segundo o Trading Economics.
O mais lamentável é que a situação tende a se agravar. Todas as perspectivas para 2022 são ainda mais negativas: além da recessão, o país deve continuar convivendo com inflação, miséria, desemprego e irresponsabilidade fiscal. É hora de se livrar de Bolsonaro.