Bolsonaro ressuscita inflação no padrão Dilma
Enquanto o presidente da República vive numa realidade paralela, os brasileiros pagam uma conta cada vez mais indigesta para sobreviver.
A cesta de ruindades é generosa: inflação nas alturas, sobretudo de itens de primeira necessidade; desemprego recorde; e retrocessos em série, inclusive os que ameaçam explodir as contas públicas, bem ao velho estilo petista de ser.
O suplício da hora, mais uma vez, é a inflação, que foi a mais alta para o mês de julho em 19 anos. O IPCA foi a 0,96% no mês, levando o acumulado no ano a 8,99%, padrão bem parecido ao da época do segundo governo de Dilma Rousseff.
Acendeu o gás para fritar um ovo? Pagou 29% mais caro em relação há um ano. Abriu a torneira para tomar banho quente? Conta 20% mais salgada. Tomate no prato? Deixa mais 43% no caixa do mercado.
Em seu programa de governo, aquele que apresentou em 2018 para não ser cumprido, Jair Bolsonaro escreveu: “O desequilíbrio fiscal gera crises, desemprego, inflação e miséria. Inflação é o maior inimigo das classes mais desamparadas, pois não apenas empobrece o trabalhador, mas também aumenta a desigualdade de renda, piorando a situação dos mais pobres.”
Nessa, não há como não concordar com o capitão.
Cada vez mais, bolsonarismo e petismo se assemelham. Xô!