População é a única vitoriosa após acordo histórico pela dívida do Rio Grande do Sul

Quando os interesses da população vêm à frente das mesquinharias da política quem ganha é sempre o povo. Por isso, o PSDB cumprimenta o governador gaúcho, Eduardo Leite, ex-presidente de nosso partido, pelo acordo anunciado com o governo federal que suspende o pagamento das dívidas do Rio Grande do Sul por três anos para que os recursos possam ser destinados à reconstrução do estado após o fenômeno climático que devastou o estado. As conversas permanentes conduzidas por Eduardo Leite com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com o presidente Lula resultaram em um acordo histórico, que vai beneficiar os mais de 11 milhões de gaúchos.
A economia do estado foi destruída. Centenas de vidas foram perdidas. Histórias e memórias de milhões de famílias foram levadas pelas águas. A resposta dos governos e da população gaúcha, com o apoio e a solidariedade de dezenas de milhões de brasileiros, tem sido exemplar após uma catástrofe climática jamais vista em nosso país e que, infelizmente, pode voltar a ocorrer de maneira mais recorrente do que gostaríamos. Os cálculos do volume de recursos necessário para a reconstrução do estado são impossíveis de serem realizados neste momento. Mas quando se trata de vidas humanas todo dinheiro gasto vale a pena. Nenhum partido defende o rigor fiscal no Brasil hoje como o PSDB. No entanto, acreditamos que situações extremas merecem medidas extremas. Acreditamos e defendemos que a estabilidade econômica aliada à responsabilidade fiscal, à sensibilidade social e à segurança jurídica são os pilares para o desenvolvimento de uma democracia plena.
O Plano Real, que está prestes a completar 30 anos, foi o maior programa de inclusão econômica da história do Brasil ao eliminar a inflação galopante que corroía, do dia para a noite, uma parcela significativa da renda dos trabalhadores. Mas não foi só isso. A estabilidade econômica propiciada pelo Plano Real permite que o país, em situações de calamidade como a que vivemos hoje, faça a escolha de privilegiar as necessidades humanas.
Hoje os 11 milhões de gaúchos e os 215 milhões de brasileiros respiram aliviados por terem governantes que, como legítimos democratas, colocam os interesses do povo acima de suas divergências políticas.