Eduardo Cury: “Só trocando o governo para tirar o Brasil do buraco”
“Atípico”, “imprevisível” e “difícil” foram algumas das palavras usadas pelo deputado federal Eduardo Cury (PSDB-SP) para avaliar 2015. Apesar dos adjetivos negativos, resultado do caos político e econômico instaurado pelo governo Dilma Rousseff, o parlamentar acredita que o ano que está para chegar pode ser muito melhor para a população brasileira.
“Sou bastante otimista. Acho que esse ciclo político vai se encerrar e que esse governo vai acabar saindo no ano que vem, quer seja por impeachment, quer seja por renúncia”, afirmou, completando que a troca de comando é essencial para que o país volte a crescer: “Só trocando o governo para você ter um grande líder, uma grande liderança apontando um novo caminho para você fazer reformas estruturais. Essas sim vão tirar o Brasil do buraco”.
Em seu primeiro mandato como deputado federal, Cury destacou, ainda, o trabalho feito na Câmara ao longo de 2015. O tucano apresentou um importante projeto que, se aprovado, permitirá ao trabalhador receber seu fundo de garantia diretamente do salário. Desta forma, o governo deixaria de ser um intermediário e o brasileiro poderia administrar os valores recebidos da maneira que quiser.
“O governo não deve se intrometer nisto. Espero que no ano que vem o projeto possa ser concluído e dar essa liberdade ao cidadão, para que ele possa decidir o destino de seu próprio recurso, e não o governo”, ressaltou.
Já projetando o futuro do país livre do domínio petista, Cury destacou que um novo governo, de união nacional, deve ser sincero com os brasileiros. “Nós vamos ter que falar a verdade para a população, como sempre fizemos, e mostrar o quadro gravíssimo em que o pais se encontra, apontando uma luz no final do túnel e mostrando que se a gente fizer as coisas certas agora, mesmo que elas sejam duras, nós vamos ter a recuperação muito mais rápida do que as pessoas imaginam”,
Para o paulista, tal retomada deve passar, essencialmente, por duas principais medidas: As reformas tributária e política. “Não haverá desenvolvimento e estabilidade econômica sem fazermos uma reforma política mínima e uma reforma tributária que na verdade desonere quem trabalha e quem empreende e taxe realmente o lucro e não a produção” concluiu.