Em mais um recorde, desemprego chega a 11,2% no trimestre encerrado em maio

Taxa cresce há 18 meses consecutivos na pior herança do governo Dilma, com mais de 11,4 milhões de pessoas sem trabalho

Acompanhe - 29/06/2016

Mais uma vez, o desemprego atingiu níveis recordes no Brasil e chegou a 11,2% no trimestre encerrado em maio deste ano, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é o mesmo registrado no trimestre encerrado em abril, na pior herança deixada ao país pelo governo Dilma Rousseff. São mais de 11,4 milhões de pessoas sem trabalho no país. A taxa já sobe há 18 meses consecutivos.

O desemprego também puxa para baixo outros índices. Segundo o IBGE, o rendimento médio dos trabalhadores chegou a R$ 1.982, registrando uma queda de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando era de R$ 2.037.

Para o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF), é um problema herdado do governo de Dilma Rousseff que pode ser superado com o afastamento definitivo da petista.

 

“Na prática, a corrupção e o clima político afastam qualquer investimento das empresas. Ninguém investe ou faz novo empreendimento em uma situação como essa, na qual o governo perdeu não só a popularidade, como também a credibilidade. Enquanto a gente não resolver essa questão, afastar definitivamente esse governo e aprovar as medidas necessárias para recuperar a economia, nós teremos essas surpresas de desemprego e tudo de ruim que está acontecendo”, afirmou o tucano.

Izalci disse que a falta de trabalho resulta em problemas sociais ainda maiores. “Cai a economia, porque não há emprego, salário e nem consumo, e gera violência, pois as pessoas começam a assaltar por questão de sobrevivência, apelando para tudo isso. E evidentemente tudo cai. As famílias ficam vulneráveis, as pessoas ficam deprimidas, a saúde vai embora. Por isso que o problema mais grave é o desemprego, porque gera esses desdobramentos.”

A desocupação na construção civil continua expressiva e ficou em 2,9% no trimestre deste ano, seguida de 1,7% de perda de vagas de trabalho na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.

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29/06/2016