Se o adversário é o coronavírus, deveríamos unir o povo, afirma Eduardo Leite no Roda Viva

Um presidente tem que unir o país e não dividir. Se nessa guerra o adversário é o coronavírus, deveríamos unir o povo. Mas pelo contrário, foi usado como aprofundamento de divisão. A afirmação foi feita pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda (20/7).
Leite afirmou que não é papel de um governador fazer oposição ao presidente, mas buscar a cooperação. “Nem por isso, deixo de externar meus posicionamentos e críticas sobre determinadas posturas dele”, disse.
As dificuldades enfrentadas pelo Rio Grande do Sul também foram abordadas por Leite: além de um déficit fiscal histórico, que vem sendo enfrentado com reformas importantes e robustas, o estado já passou, apenas em 2020, pela pandemia do coronavírus, forte estiagem, ciclone bomba e, até, ameaça de invasão de gafanhotos.
“Nenhum estado aprovou privatizações como aprovamos. Vemos vários gestores que se dizem liberais e não aprovam privatização. Alguns sequer aprovaram a reforma da Previdência”, disse. “Nós somos, ao longo desse um ano e meio, exemplo do que se deve fazer. Aprovamos a mais profunda reforma da Previdência entre os estados e uma reforma administrativa eficiente. Entrei com essa agenda e viabilizei politicamente”, completou. “Ao que parece, o presidente não tem uma agenda”, concluiu.
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