Fórmula de correção do salário mínimo será mantida, afirma Meirelles

“Nós do PSDB não admitiremos retrocesso de nenhuma conquista trabalhista e social do país”, diz Hauly

Acompanhe - 13/05/2016

MC_Primeira-coletiva-de-Henrique-Meirelles-como-Ministro-Fazenda-governo-Temer_01012062016 (1)Brasília (DF) – Apesar dos rumores contrários propagados pelo governo do PT, a gestão do presidente em exercício Michel Temer já deus sinais claros de que não promoverá mudanças que reduzam direitos do trabalhador brasileiro. O novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou nesta sexta-feira (13) que a equipe econômica manterá o atual formato de correção do salário mínimo, que prevê a atualização dos valores pela inflação do ano anterior e pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. As informações são do portal G1.

No ano passado, o Congresso Nacional aprovou e o governo sancionou o atual formato de correção até 2019. Por essa fórmula, o salário mínimo, que serve de referência para 48 milhões de pessoas no país, subirá para R$ 946 a partir de janeiro de 2017, com pagamento em fevereiro do próximo ano.

O deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) demonstrou confiança e esperança no governo do peemedebista e afirmou que o PSDB atuará juntamente em prol do Brasil. “Nós não admitiremos retrocesso de nenhuma conquista trabalhista e social do país. A política de reposição do salário mínimo foi construída por nós no tempo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Somos os pais dos programas sociais, criamos os mais importantes e vamos defendê-los até o fim”, ressaltou.

O jornal destaca que a projeção para o salário mínimo no ano que vem consta da proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, já enviada ao Congresso Nacional. Para 2018 e 2019, respectivamente, o governo estimou que o salário mínimo seja de R$ 1.002 e de R$ 1.067, levando em consideração o sistema de correção que está em vigor.

O parlamentar afirmou ainda que o PSDB lutará pelos direitos dos trabalhadores acima de qualquer contexto político. “Vamos defender os programas sociais com unhas e dentes, seja quem for o governante. Qualquer ação que prejudique o trabalhador será combatida por nós”, completou.

A reportagem informa que, para chegar ao percentual de correção do salário mínimo, soma-se a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o resultado do PIB de dois anos antes. O objetivo é proporcionar ganhos reais – acima da inflação – aos assalariados, mas somente se o PIB tiver crescimento.

Em entrevista hoje ao Bom Dia Brasil, o ministro também afirmou que a prioridade do novo governo será “controlar os gastos públicos.”

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13/05/2016