Governo demora para reagir ao vazamento de óleo no Rio

O presidente do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), declarou que a lentidão do governo federal para reagir ao vazamento de petróleo na Bacia de Campos (RJ) é “inconcebível”. Guerra também disse que a demora é uma prova da incapacidade da presidente Dilma Rousseff para resolver desafios de grande magnitude.

Acompanhe - 21/11/2011
Vazamento no litoral do Rio foi identificado em 10 de novembro

Brasília – O presidente do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), declarou que a lentidão do governo federal para reagir ao vazamento de petróleo na Bacia de Campos (RJ) é “inconcebível”. Guerra também disse que a demora é uma prova da incapacidade da presidente Dilma Rousseff para resolver desafios de grande magnitude.

Somente nesta segunda-feira (21), mais de dez dias após o acidente, o Palácio do Planalto convocou os ministros envolvidos – Meio Ambiente e Minas e Energia – e a ANP (Agência Nacional do Petróleo) para dar explicações à sociedade. Durante coletiva, era visível o nervosismo na equipe responsável pelo gerenciamento da exploração do petróleo no Brasil. As autoridades ainda não sabem qual o tamanho do vazamento.

“O problema está deflagrado há semanas. O impacto para o meio-ambiente é imenso. E somente agora a presidente Dilma Rousseff resolveu tomar alguma atitude. É algo que a sociedade brasileira não consegue conceber”, afirmou o presidente do PSDB.

O vazamento que atinge o litoral fluminense foi detectado no início do mês. Estimativas informam que o total de óleo seria equivalente a 50 caminhões-pipa. Ainda não há um balanço preciso sobre a quantidade de animais marinhos vitimados pelo desastre.

“Nosso medo é que a situação fique sem solução. E aí não estamos preocupados com o governo, com a presidente, com o partido: o que nos interessa é o quanto essa tragédia prejudicará o meio-ambiente e o litoral brasileiro”, disse Guerra.

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21/11/2011