Governo Dilma atrasou repasses para programas sociais, ao contrário do que afirmam petistas
O governo Dilma Rousseff atrasou o repasse de recursos para programas sociais federais, principais bandeiras de sua gestão, ao contrário do que argumentam petistas e ex-integrantes do governo da presidente afastada. A manutenção dos milhares de centros de referência de assistência espalhados pelo país, a política de implantação de cisternas e o programa de aquisição de alimentos da agricultura familiar estão ameaçados por conta da falta de recursos.
O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, confirma os débitos acumulados desde 2014, como mostra reportagem do jornal O Globo. A pasta deve mais de R$ 1 bilhão e meio a estados e municípios. O ministro Osmar Terra afirmou que está negociando com a equipe econômica a liberação de dinheiro para quitar os atrasados antes de pensar novos compromisso.
Para o deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE), má administração do governo petista vem trazendo consequências graves para a população brasileira.
“As pedaladas fiscais, a irresponsabilidade orçamentária do período do governo do PT, fizeram com que o Brasil tivesse um preço muito alto. Esse preço também se reflete no risco aos programas sociais. Então, é necessário que o governo reequilibre suas contas, ele consiga controle em relação a sua receita, sua despesa. Até para que a gente possa continuar no Brasil a ter programas de compensação e que garanta uma renda mínima para a população.”
O tucano afirma que as famílias mais carentes são as maiores prejudicadas pela má gestão petista. “A consequência da crise econômica afeta a todos. Principalmente os mais pobres, porque esses quando perdem a sua capacidade de renda, eles são mais afetados mesmo. Ou seja, é o corte daquilo que já não pode se tirar. Na alimentação, na moradia. Então, as consequências sociais são imensas.”
Diferentemente do Bolsa Família, que tem orçamento assegurado na pasta, essas políticas de assistência social são pagas com recursos que podem ser cortados pelo governo. As verbas já caíram 38%, passando de R$ 5,25 bilhões em 2015 para R$ 3,27 bilhões no orçamento deste ano, em valores nominais.
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