Governo Temer pode reduzir meta de inflação para 4% ao ano em 2018

Acompanhe - 29/06/2016

reuniaoministerial_Michel Temer FOTO EBCO governo do presidente em exercício, Michel Temer, estuda reduzir a meta de inflação de 4,5% para 4% em 2018. Para isso, a equipe econômica está fazendo uma análise sobre os cenários e variáveis da economia para determinar se a medida é possível e realista. A decisão deve ser tomada, nesta quinta-feira (30), pelos ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo Oliveira (Planejamento) e o presidente do Banco Central, o tucano Ilan Goldfajn, na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).

De acordo com matéria do jornal Folha de S.Paulo, ao divulgar o relatório trimestral de inflação nesta terça-feira (28), o presidente do BC afirmou ser “ambicioso, mas crível” atingir o centro da meta de 4,5% no próximo ano. A medida será fundamental para rebaixar as expectativas de inflação e viabilizar juros menores e sustentáveis no médio prazo.

Segundo o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), as “metas são ambiciosas, mas factíveis”. “Com credibilidade, o governo começa a fazer a tarefa de casa, a colher resultados positivos, a voltar o giro do círculo virtuoso da economia brasileira que nesses últimos 13 anos estava negativo e em retrocesso. Acredito que a nova equipe econômica tem todas as condições para, com credibilidade, capacidade e competência, reduzir a taxa de juros e também a inflação”, afirmou o deputado.

Para o tucano, o governo Temer acerta ao dar total autonomia à equipe econômica e demonstra mais uma tentativa de restaurar a credibilidade do país – implodida nos últimos anos por promessas não cumpridas e subserviência ao populismo do governo da presidente afastada Dilma Rousseff. “Fórmula mágica, não existe, o que há é credibilidade, competência e agenda positiva. Tem que se combater todos os aspectos negativos da herança maldita da Dilma, Lula e PT: falta de credibilidade, corrupção e incompetência. Agora, o novo governo veio para mudar, não permitir o desperdício, a incompetência, a corrupção e o desmando. Com austeridade e responsabilidade, os agentes econômicos e a população vão apoiar as mudanças e o Brasil vai conseguir reduzir a inflação e as taxas de juros, que são inimigas dos trabalhadores”, disse o parlamentar.

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29/06/2016