Herança Dilma: recessão obriga brasileiros a adiarem sonho da casa própria
A recessão econômica instalada pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff deixou o sonho de comprar a casa própria mais distante da realidade dos brasileiros. Com os desmandos da petista na economia brasileira, o dinheiro da Caixa Econômica Federal para financiar imóveis com juros mais baixos simplesmente acabou – e quem vai pagar o preço do descaso é o consumidor.
Para o deputado federal Marco Tebaldi (PSDB-SC), é mais uma “herança maldita” deixada pelo “desgoverno” da presidente petista. “Não é novidade nenhuma, eles vêm enganando desde o início, o combustível do PT é a mentira. Como foi na eleição que a presidente Dilma cometeu um estelionato eleitoral, mentindo para o eleitor, ela mentiu também para os brasileiros sobre a casa própria. Foi um engodo, se basearam na mentira sem que tivesse dinheiro para isso. Infelizmente, o novo governo vai ter que recuperar essa situação, organizar de novo esses programas e restabelecer a credibilidade do Brasil”, criticou o tucano.
Tebaldi lembrou também dos problemas no programa “Minha Casa, Minha Vida”, no qual mutuários já estão sofrendo pela má qualidade da construção das casas. “Eles [governo Dilma e o PT] conseguiram enganar por um bom tempo [a população brasileira], mas graças a Deus saíram e a partir de hoje temos um novo Brasil”, disse.
De acordo com matéria do jornal Bom Dia Brasil, da TV Globo, a taxa de juros da Caixa do pró-cotista para imóveis entre R$ 180 mil e R$ 500 mil, conforme a região do país, variava de 7,85% a 8,85% ao ano. Agora, o financiamento para essa faixa só será possível com juros mais altos, entre 10,02 e 12,5% da linha de crédito atrelada à poupança.
A Caixa informou ao jornal que a linha de crédito pró-cotista era usada pra financiar 85% dos imóveis de até R$ 400 mil, com recursos do FGTS, mas a restrição ao financiamento iniciou no fim de abril porque acabou o dinheiro. Segundo o Bom Dia Brasil, esta é a segunda vez que isso acontece neste ano. Em fevereiro, o jornal já havia denunciado a dificuldade de mutuários que tiveram o financiamento aprovado, mas na hora de fechar o negócio o banco se recusou a liberar o dinheiro por falta de recursos.