Marcado por atrasos e demissões, programa Minha Casa, Minha Vida tornou-se nada mais do que propaganda

Acompanhe - 24/08/2015

minha_casa_minha_vidaBrasília – O panorama do Minha Casa, Minha Vida em 2015 é caracterizado por desemprego, atrasos nos pagamentos e obras inacabadas. A constatação é de reportagem do jornal O Estado de S. Paulo do sábado (22). “Minha Casa Minha Vida deixa rastro de obras inacabadas e demissões” é o título da matéria do Estadão sobre o tema.

Para o deputado federal Fábio Sousa (PSDB-GO), a reportagem do Estadão demonstra que o Minha Casa, Minha Vida é, hoje em dia, apenas uma “peça de marketing” do governo de Dilma Rousseff.

“Esse programa se tornou nada mais do que propaganda. Está criando um conjunto de efeitos danosos à economia que serão sentidos por muitos. O fato é que esse governo mente para todos: mente para as empresas que fazem as obras, mente para as pessoas que esperam suas moradias”, disse.

A reportagem do Estadão relata que o setor da construção civil tem sido responsável pelo maior número de cortes de empregos no país. Embora não seja possível precisar quantos cortes têm ligação com a paralisia no Minha Casa, Minha Vida, empresários do setor relacionam os problemas.

Outro dado destacado pela matéria do Estadão é que tem diminuído, nos últimos meses, a confiança dos empresários da construção na economia. O índice que mede a confiança registrou queda de 96 para 53,5 pontos, na comparação entre 2014 e 2015.

Autonomia
O deputado Fábio Sousa destacou ainda que a situação crítica das empresas do setor revela que o governo federal não foi capaz, nos 12 anos de gestão do PT, de criar um ambiente de negócios que torne as empresas privadas menos dependentes do poder público.

“O governo não cria condições para que empresas possam andar para os próprios pés. E isso ocorre porque temos, hoje, um governo falido: e falido tanto literalmente, em termos de dinheiro, quanto também em relação à sua credibilidade”, atacou.

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24/08/2015