Marcus Pestana critica gasto de R$ 6,8 bilhões em indenizações e trocas de servidores

Acompanhe - 24/02/2016

marcus pestana foto PSDB na CamaraApesar de defender o aumento de impostos e até mesmo a volta de contribuições como a CPMF, o governo segue demonstrando descontrole com os gastos públicos. Um levantamento feito pelo Ministério do Planejamento a pedido do jornal O Globo revelou que as despesas com substituições ou indenizações a funcionários dos Três Poderes, em especial os não concursados – ou seja, os comissionados – cresceram 18% em 2015, atingindo R$ 6,8 bilhões. O deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG) criticou o inchaço da máquina pública promovido durante a administração de Dilma Rousseff.

“Chegamos a uma situação em que somos prisioneiros da armadilha fiscal pela má gestão do governo do PT, que patrocinou uma gastança com a expansão de gastos correntes de pessoal, com o inchamento da máquina, principalmente com cargos comissionados e despesas desnecessárias”, frisou o parlamentar.

De acordo com os dados do Ministério do Planejamento, estão incluídos na bilionária conta gastos com indenizações, restituições trabalhistas, obrigações patronais, precatórios, compensações pecuniárias, depósitos judiciais e honorários de sucumbência pagos a servidores ativos, inativos e pensionistas. Dos R$ 6,8 bilhões utilizados pela União para arcar com tais despesas no ano passado, a maior fatia foi destinada ao Judiciário, que teve gastos de R$ 5,1 bilhões, o que representa um aumento de 19% em relação aos R$ 4,3 bilhões utilizados em 2014.

No Executivo, as despesas aumentaram 15,5% em relação ao ano anterior, atingindo a quantia de R$ 1,7 bilhão. Já o Legislativo viu o desembolso chegar R$ 52,9 milhões, um crescimento de 70% na comparação com 2014. A gastança desenfreada aliada à tentativa do governo de convencer a população de que novos impostos são necessários foi condenada por Pestana.

“A tolerância da sociedade com aumento de impostos é próxima de zero. Primeiro porque não percebe que o governo é eficiente, não visualiza qualidade nos gastos e se encontra absolutamente estarrecida com a corrupção institucionalizada em escala industrial. Então não há espaço para aumento de impostos porque a carga tributária já é alta. Já que o endividamento é um problema crescente, só há uma saída: corte de gastos. Só que para isso é preciso um novo governo, com convicção, vontade, apoio e força política, tudo que o governo do PT não tem a oferecer”, encerrou o tucano.

X
24/02/2016