Nilson Pinto destaca protagonismo da bancada do PSDB na Câmara em 2015 ao ouvir clamor das ruas
Ao fazer um balanço do PSDB na Câmara em 2015, o deputado federal Nilson Pinto (PSDB-PA) destacou o protagonismo da bancada tucana ao ouvir o clamor das ruas e ser o propulsor do processo de impeachment do governo Dilma. “Mais do que um projeto específico, mais do que uma ação determinada, o conjunto da bancada atuou como se fosse uma grande orquestra, cada um desempenhando um papel, mas fazendo com que as coisas caminhassem de forma uníssona, de forma absolutamente convergente, refletindo aquilo que a população pensa”.
Deputado federal há 17 anos, Nilson disse estar orgulhoso do trabalho realizado pela bancada tucana, que iniciou o ano renovada com muitos parlamentares em seu primeiro mandato. “Nós tivemos um processo de discussão muito intensa, reuniões semanais que envolviam a maioria da bancada para traçar o rumo da semana e discutir a conjuntura política. Ao longo de meses, o partido foi ao plenário defender posições claras. O PSDB mostrou sua cara, tratou de responder afirmativamente a ‘voz rouca’ das ruas, que sempre caracterizou o partido desde seus primórdios, tentou expressar o sentimento que vem da rua com muito vigor, entusiasmo e acabou sendo protagonista no plenário da Câmara, agregando a posição de partidos aliados”.
O deputado criticou ainda a gestão petista e classificou 2015 como um ano ruim para o Brasil e para a população que se viu enganada ao eleger a presidente Dilma Rousseff com promessas eleitorais “mentirosas”, que rapidamente se mostraram inviáveis de serem cumpridas. “O resultado é que a frustação chegou de imediato e a população passou o decorrer de todo ano sobressaltada e indignada, a ponto de chegar ao final do ano dando um índice de rejeição ‘nunca visto antes na história desse país’”.
Para o tucano, o ano foi ruim tanto do ponto de vista econômico quanto social. “Muitas das conquistas que tinham sido adquiridas pelos brasileiros ao longo do tempo foram perdidas gradativamente neste ano, muitas pessoas ficaram desempregadas e quase todo muito terminou 2015 frustado e indignado”, disse Nilson, ressaltando que nesse contexto, o Congresso Nacional viveu um momento marcante ao resgatar alguns projetos de interesse da população, mesmo que a contragosto do Planalto. “Estabeleceu na Câmara uma direção independente, direção que era costumeiramente dada pelo Executivo”.