No Dia Internacional do Livro, tucanos lembram as leituras que marcaram suas vidas

O PSDB reuniu o depoimento de algumas lideranças do partido que revelaram quais foram as principais obras que influenciaram suas carreiras políticas

Acompanhe - 23/04/2016

13087871_1047096362036239_3258275201873635667_nNeste sábado, 23 de abril, é comemorado o Dia Internacional do Livro. Com o objetivo de ressaltar a importância desta data e também de incentivar a leitura, o PSDB reuniu o depoimento de algumas lideranças do partido que revelaram quais foram as principais obras e os autores que exerceram influência em suas carreiras políticas.

Veja abaixo e também acompanhe em nossos perfis no Twitter e Facebook (coloque os links) a produção especial de hoje.

Boa leitura!

 

Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves
Livro: “Eu profundo e outros eus”, de Fernando Pessoa

  1. Livro mais marcante:

Um autor que me marcou numa época muito difícil da minha vida foi Fernando Pessoa. Li os poemas desse grande autor na época em que meu avô, Tancredo, estava internado no hospital em São Paulo e a amargura e o sofrimento que marcam tantos dos textos dele me tocaram profundamente.

Passamos muito tempo no hospital naquela época e alguns amigos nos deixavam livros, textos e orações que nos ajudassem a atravessar aqueles dias. Um dos livros que nos foi deixado se chamava o “Eu profundo e os outros eus”.

  1. A importância desta obra:

O sentimento de perda, de desesperança, de impotência daqueles textos fizeram um sentido especial para mim naquela época.

Meses depois, em uma coincidência que me chamou atenção, meu pai escolheu palavras de Fernando Pessoa para encerrar a sua homenagem ao presidente Tancredo no Congresso Nacional. Na morte do meu pai, usei as mesmas palavras para homenageá-lo. Esse poema passou a ter para mim um significado especial.

  1. Passagem favorita do livro:

Claro em pensar, e claro no sentir, / É claro no querer; /Indiferente ao que há em conseguir / Que seja só obter;

Dúplice dono, sem me dividir, / De dever e de ser — Não me podia a Sorte dar guarida / Por não ser eu dos seus.

Assim vivi, assim morri, a vida, / Calmo sob mudos céus, / Fiel à palavra dada e à ideia tida./ Tudo o mais é com Deus!

  1. Na sua opinião, por que as pessoas devem cultivar o hábito da leitura?

Em Minas, existe uma frase de Guimarães Rosa que é muito conhecida e muito repetida. Ela diz: “Às vezes, quase sempre, um livro é maior que a gente”. Acho que é isso. A vida nos oferece algumas ferramentas que nos ajudam a crescer. Ler é uma delas.

 

Senador José Serra
Livro: “Dom Casmurro”, de Machado se Assis

  1. Livro mais marcante:

“Dom Casmurro” de Machado de Assis.

  1. A importância desta obra:

Eu li na primeira adolescência, próximo aos 12 anos. A obra me encantou pelo estilo do autor, pelo mistério da história e, também, pela satisfação de curtir um livro que era tipicamente para adultos. Aliás, eu aprendi escrever lendo os livros de Machado de Assis. Nunca dominei bem as regras gramaticais, sempre as toquei de ouvido graças à música de Machado. Diga-se que até os meus 17 anos li a obra dele inteira, inclusive “Correspondência”.

  1. Passagem favorita do livro:

Quando eu achei que Capitu tinha traído o Bentinho com o detestável Escobar.

  1. Importância do hábito da leitura:

Para curtirem histórias, para se enriquecerem intelectualmente, compreenderem melhor a vida e aumentar a sua capacidade de se expressar por escrito.

 

José Aníbal – Presidente do Instituto Teotônio Vilela
Livro: “Dom Casmurro”, de Machado de Assis

 

“O livro que marcou a minha vida foi “Dom Casmurro”, de Machado de Assis. Ainda aos 17 anos, no colégio Marconi, em Belo Horizonte, fizemos uma espécie de júri para decidir se Capitu traiu ou não Bentinho. Na ocasião, fiz a defesa da Capitu. A partir desse momento, tomei gosto pelo debate. Considero um livro inspirador.”

 

Líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima
Livro: “Fernão Capelo Gaivota”, de Richard Bach

 

  1. Livro mais marcante:

Eu devia ter entre dez e doze anos de idade quando li “Fernão Capelo Gaivota”, o romance de Richard Bach, que fez muito sucesso entre os da minha geração. Além de questionar, metaforicamente, limites de vida e rota de voo, discutir a aceitação de si mesmo e dos outros, o livro é uma preciosa lição a respeito da natureza da vida e da importância do altruísmo e da congregação.

 

  1. A importância desta obra:

Em 1969, meu pai, Ronaldo Cunha Lima, então prefeito de Campina Grande (PB), foi cassado pelo arbítrio e foi conosco para o Rio de Janeiro, onde montou banca de advocacia para sobreviver. Era como se estivéssemos exilados, ainda que no próprio país.

  1. Passagem favorita do livro:

Ainda criança, e saudoso da minha Paraíba, confortou-me ler que “o laço que une a sua família verdadeira não é de sangue, mas de respeito e alegria pela vida um do outro. Raramente os membros de uma família se criam sob o mesmo teto”.

Ao longo dos anos, descobri que a minha família vai muito além dos vínculos de parentesco. Nela cabem todos aos que amo e, por esta razão, jamais essa “grande família” caberia sob um mesmo teto. O vínculo, entre nós, não é de sangue. É de alma. “Fernão Capelo Gaivota” é um livro que fala de amor e de perdão.  Sem um e na falta do outro, jamais seremos capazes de entender que “longe é um lugar que não existe”.

 

Governador Marconi Perillo (GO)
Livro: “Os dez dias que abalaram o mundo”, de John Reed

 

  1. Livro mais marcante:

“Os dez dias que abalaram o mundo”, de John Reed.

  1. A importância desta obra:

Eu o li ainda na juventude. É um livro muito bem escrito e que reporta os dez cruciais dias da revolução russa. Impressionou-me a organização da população em torno do objetivo, do foco, de procurar melhorar suas condições de vida. Apesar de não concordar com ele, o objetivo foi muito importante, independente do que se transformou depois a revolução soviética, com perseguições e ditadura, que são abomináveis.

  1. Passagem favorita do livro:

Além do capítulo dedicado à vitória do movimento, impressionou-me muito o relato do autor, que vivenciou toda aquela movimentação, do fato de que a população russa era ávida por leitura. Ele cita especificamente a vontade de as pessoas lerem os jornais que saíam falando das movimentações dos revolucionários.

  1. Importância do hábito da leitura:

A leitura é fundamental para a promoção cultural e educacional de uma pessoa. Há autores que dizem que ler é mais interessante que estudar, porque a leitura abarca o estudo propriamente dito. E eu concordo. Recentemente, esteve aqui no Palácio das Esmeraldas a vencedora do BBB 16, a goiana Munik. Uma das minhas recomendações a ela foi a de que lesse muito, porque acho que essa é uma maneira boa de se situar melhor nesse mundo que se abriu para ela.

 

Deputado federal Eduardo Cury (SP)
Livro: “Churchill” de Lord Roy Jenkins

 

  1. Livro mais marcante:

“Churchill”

Autor: Lord Roy Jenkins

  1. A importância desta obra:

Sempre gostei de biografia de grandes líderes e o li quando assumi a prefeitura de São José dos Campos

  1. Passagem favorita do livro:

A tomada de decisão de guerrear contra Hitler.

  1. Importância do hábito da leitura:

Ainda é a forma mais simples e acessível de aprender.

 

Presidente do Tucanafro Juvenal Araújo
Livro: “A autobiografia de Martin Luther King Junior” de Clayborne Carson

 

  1. Livro mais marcante:

“A Autobiografia de Martin Luther King Junior”, de Clayborne Carson.

  1. A importância desta obra:

Um dos maiores símbolos da luta por igualdade, justiça e paz da humanidade, Martin Luther King liderou uma revolução que mudou os Estados Unidos e influenciou o mundo inteiro. Por sua política de resistência e transformação social através da não violência tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz, eu o li em um momento de curiosidade sobre a vida deste grande, um momento em que eu buscava ainda mais inspirações e detalhes de alguns lideres negros que lutaram pela Igualdade Racial no Mundo.

  1. Passagem favorita do livro:

Sim, uma vez ele pequeno com o pai foram até uma loja de sapatos, sentaram-se na cadeira da frente para o pai experimentar um sapato e o vendedor não aceitava que os dois sentassem nas cadeiras da frente do estabelecimento, queriam que eles sentassem nas cadeiras do fundo, o menino Martin então viu o pai ficar nervoso e não aceitar aquela situação, o puxou pelo braço e saindo da loja disse uma frase que ele jamais esqueceu, “Não importa o quanto tempo eu tenha que conviver com este sistema, nunca irei aceita-lo”.

  1. Importância do hábito da leitura:

Através da leitura realizada com prazer, é possível desenvolver a imaginação, embrenhando no mundo da imaginação, desenvolvendo a escuta lenta, enriquecendo o vocabulário, envolvendo linguagens diferenciadas, dentre outros benefícios. A leitura nos traz conhecimento e o conhecimento transforma as nossas vidas.

 

Presidente do PSDB Mulher, Solange Jurema
Livro: “O cálice e a espada” de Riane Eisler

 

  1. Livro mais marcante:

“É muito difícil identificar apenas um livro como aquele que marcou mais a minha vida. Foram muitos livros importantes e muitas personagens, estórias, ambientes, e histórias. Curiosamente lembro-me muito bem dos primeiros livros que li. Tinha uns 07 anos e ganhei uma coleção da Condessa de Seguir: “As meninas exemplares”, “As Férias” e os “Os desastres de Sofia”. Li e reli muitas vezes  e a partir desse primeiro contato  desenvolvi o gosto pela leitura. Em seguida li toda a coleção de Monteiro Lobato e fui me apaixonando, cada vez mais, por essa arte fascinante que é a literatura. Meu avô era um leitor compulsivo e tinha como hobby encadernar livros. Eu amava ficar na sua biblioteca, gostava do cheiro dos livros, de folhear e ficava desejando um dia poder ler todos, inclusive os que naquela época me eram proibidos. Mas sei que tenho que indicar um, então fico com um que me chamou a atenção. Acabo de ler um livro que me impressionou bastante; “O Cálice e a Espada”, de Riane Eisler.

  1. A importância desta obra:

Essa resposta vai ser fácil, já que acabo de lê-lo, depois das férias. Em janeiro, durante minha ausência, o PSDB Mulher Nacional, em parceria com a Fundação Konrad Adenauer, promoveu o Seminário “Cultura da Paz e Feminino Profundo”, em que esse livro foi bastante comentado.

Acompanhando o evento à distância, fiquei bastante interessada e resolvi ler a obra, que é fascinante, e apresenta o feminismo sobre uma ótica totalmente diferente.

  1. Passagem favorita do livro:

Sem dúvida alguma as descobertas arqueológicas pós-Segunda Guerra Mundial, que demonstram, cientificamente, que as sociedades do Neolítico e da Idade do Cobre mais avançadas eram as igualitárias, e já existiam em várias partes do mundo, há 10 mil anos. Foi emocionante descobrir que o que vemos hoje como conquistas feministas, nada mais são do que mero resgate de um passado remoto.

 

  1. Importância do hábito da leitura:

Não há limites para os motivos pelos quais se deve cultivar o hábito da ler. A leitura conduz ao conhecimento, liberta, faz sonhar e nos permite conhecer as emoções do mundo. Ao abrir um livro é possível saber como vivem e como sentem as outra pessoas, de qualquer lugar, como viveram civilizações que não existem mais, como se deve administrar uma sociedade, como alcançar  as estrelas.

Além de tudo o livro é uma grande companhia, em qualquer circunstância, em qualquer momento.  Quando estamos lendo um bom livro ficar em casa é um  prazer, assim como a leitura nas salas de espera, em aeroportos, médicos  e que nos fazem passar o tempo.

Enfim, ler um livro é viajar no tempo, nos hábitos e costumes, na cultura de um povo, na história e isso só nos traz conhecimento, prazer e felicidade.

 

Deputado federal, Nelson Marchezan (RS)
Livro: “1984” de George Orwell

  1. Livro mais marcante:

1984, de George Orwell

  1. A importância desta obra:

Eu li aos 20 e poucos anos. Foi significativo para entender as tentativas de dominação de algumas ideologias ditatoriais através da comunicação e do monitoramento da sociedade. É um livro pesado e revelador, que foi escrito em junho de 1949 e previa como seria a sociedade em 1984, mas é muito atual e deixa muito evidente as estratégias de poder de governos populistas e usurpadores, como o atual.

  1. Passagem favorita do livro:

A passagem onde ele descreve o “Ministério da verdade” e o “Ministério do amor”, que são departamentos públicos. O primeiro para destruir notícias antigas e criar falsas notícias até que fossem tidas como verdade. O segundo para criar o ódio contra adversários do sistema.

  1. Importância do hábito da leitura:

Porque podem conhecer ideias, pensamentos, lugares, culturas, emoções, soluções para problemas, comparar experiências, sem necessariamente saírem de onde estão. Podem conhecer o mundo, no sentido amplo, sem conhecê-lo fisicamente.

 

Senador Paulo Bauer (SC)
Livro: “O banqueiro dos pobres”, de Muhammad Yunus

  1. Livro mais marcante:

O Banqueiro dos Pobres, de Muhammad Yunus. Trata da história do banqueiro que emprestou dinheiro a pessoas carentes por meio de um banco popular em Bangladesh. O livro mostra que é preciso investir na capacidade das pessoas e estimular que elas tenham o próprio negócio.

  1. A importância desta obra:

Li quando eu era vice-governador de Santa Catarina. Trabalhávamos no estado para recuperar a credibilidade que o estado havia perdido em função de um momento de grandes problemas de ordem financeira que o estado enfrentava.

  1. Passagem favorita do livro:

Uma das passagens que me chamou a atenção é que quando o autor, Muhammad Yunus, precisou de dinheiro para executar o programa, ele foi ao Banco Mundial nos Estados Unidos e usou da sua credibilidade, da sua história pessoal, para convencer todas as autoridades do Banco a aceitarem fazer o empréstimo para o banco que ele criou em Bangladesh, o Banco Grameen. E uma instituição do tamanho do Banco Mundial aceitou autorizar excepcionalmente um projeto que era totalmente fora dos padrões do banco que se relacionava só com instituições oficiais e não com instituições beneficentes. Yunus usou sua credibilidade para mudar todo um conceito e toda uma ideia da direção de um banco daquele porte, daquele tamanho, para atender uma gente pobre, uma gente simples, principalmente as famílias comandadas por mulheres em Bangladesh.

  1. Importância do hábito da leitura:

A leitura é algo que tem um valor inestimável, porque cada livro lido é uma história que se inclui na vida da pessoa. Todas as pessoas têm a sua própria história e vão escrevendo ela ao longo de toda a sua vida. Agora, a cada livro que a pessoa lê, a pessoa agrega uma nova história à sua própria história ou um novo conhecimento ao seu próprio conhecimento. Portanto, o hábito da leitura além de ser prazeroso, além de ser uma coisa que tem grande benefício cultural tem um grande benefício que é exatamente esse de agregar valor à vida da pessoa.

Senador Antonio Anastasia (MG)
Livro: Coleção “Sítio do pica-pau amarelo”, de Monteiro Lobato

 

  1. Livro mais marcante:

Coleção de Monteiro Lobato. Toda história do Sítio do Pica-Pau amarelo, O Minotauro, O poço do visconde, toda a coleção.

  1. A importância desta obra:

Em cada etapa de nossa vida há um livro que mais nos marca. Mas acho que o hábito da leitura se adquire durante a infância. Por isso faço memória de livros que me marcaram mais quando criança. O que me deixou um registro muito positivo é a coleção de Monteiro Lobato. Toda história do Sítio do Pica-Pau amarelo, O Minotauro, O poço do visconde, toda a coleção. Todos aqueles livros me entusiasmaram e estimularam muito meu senso de criatividade, a curiosidade e o hábito pela leitura.

  1. Passagem favorita do livro:

A obra de Monteiro Lobato é extraordinária, monumental. Eu gostava muito dos momentos que havia a expressão “está aberta a torneirinha de asneiras da Emília”, que se referia a alma do brasileiro. A Emília falava as vezes sem pensar, com vontade, amor, carinho. Eram coisas absurdas, mas que revelava a sua vontade de fazer coisas boas. Aquela ideia da boneca Emília com suas asneiras, mas positivas e bem-vindas, sempre foi uma imagem muito positiva da minha vida enquanto criança.

  1. Importância do hábito da leitura:

A leitura é imprescindível para a formação da pessoa, para a aquisição de cultura, conhecimento, vocabulário, para conhecer o mundo. Através da leitura você pode conhecer o mundo sem sair de casa. Ao meu tempo de criança a gente não tinha a internet, a televisão era muito mais limitada. Mas a leitura permitia com a imaginação chegar a todos os lugares. Li, quando jovem, toda obra Júlio Verne, toda a coleção de Agatha Christie, sempre gostei de romances policiais, muitas enciclopédias, que me permitiu uma visão global do mundo e das coisas importantes para formação cidadã. Quanto mais você lê, mais curioso você fica. E quanto mais curioso, mais você estuda. E aí podemos ter uma formação profissional mais adequada.

 

Presidente do PSDB Sindical Rogério Fernandes
Livro: “O pequeno príncipe”, de Antoine de Saint-Exúpery

 

  1. Livro mais marcante:

Sem dúvida nenhuma, a Bíblia Sagrada.

No entanto, na infância, tive a oportunidade de ler o “Pequeno Príncipe”, do autor Antoine de Saint-Exupéry. Piloto de avião, viajou pelo mundo, nos anos 1940, onde começou a desenhar, um menino de cabelos rebeldes. Quando lhe perguntavam, respondia: “Não é nada de mais, é apenas o garoto que existe no meu coração.”

  1. A importância desta obra:

O Pequeno Príncipe é o terceiro livro mais vendido do mundo. Possui cerca de 134 milhões de livros vendidos em todo mundo, 8 Milhões só no Brasil e foi traduzido em mais de 220 línguas e dialetos. Fui presenteado num ‘amigo oculto’ realizado em sala de aula, por volta dos 11 anos de idade. Sua linguagem é simples, bem como suas mensagens de otimismo em relação ao nosso planeta.

“As estrelas são todas iluminadas…

Não será para que cada um possa um dia encontrar a sua?”

Antoine de Saint-Exupéry

  1. Passagem favorita do livro:

Dentre os vários personagens do livro, a passagem marcante foi o encontro do Pequeno Príncipe com o Rei, o primeiro dos “donos do mundo” da galáxia. O Rei pensa que tudo e todos são seus súditos e tem necessidade de controlá-los. E, na sabedoria do personagem Pequeno Príncipe, aprendemos que cada um só pode dar aquilo que tem.

  1. Importância do hábito da leitura:

Porque é através da leitura que as pessoas desenvolvem a imaginação, enriquecem o vocabulário, envolvendo linguagens diferenciadas, além de descobrir e aprender culturas, histórias e hábitos diferentes, compreendendo assim a realidade, o sentido real das ideias, vivências, e os sonhos.

Deputada federal Mariana Carvalho (RO)
Livro: “A arte da política – A história que vivi”, de Fernando Henrique Cardoso

 

  1. Livro mais marcante:

No campo pessoal, o Livro que mais marcou a minha Vida foi O Pedrinho da minha própria autoria lançado na infância como uma atividade escolar. Eu tinha sete anos. Agora o livro que mais me marcou como leitora propriamente dita foi A Arte da Política – A História que Vivi do meu grande ídolo Fernando Henrique Cardoso.

  1. A importância desta obra:

O Livro A Arte da Política A História que Vivi do admirável FHC é uma inspiradora aula para se conhecer a dedicação e os desafios de quem busca o sucesso na vida pública. Eu li esse livro aos 22 anos, quando era vereadora da minha cidade Porto Velho.

  1. Passagem favorita do livro:

A passagem que mais me marcou foi sobre o Plano Real porque mostra os desafios do lançamento da nova moeda desde a descrença até conseguir o apoio popular. O novo plano econômico conseguiu controla a hiperinflação que tirava o sono dos brasileiros. Esse fato nos emociona   porque não foi fácil conseguir a adesão da sociedade brasileira que estava cansada com tentativas frustadas de melhorar a vida econômica do País.

  1. Importância do hábito da leitura:

As pessoas devem cultivar o hábito da leitura porque a cultura é fundamental para o crescimento pessoal e profissional. Hoje, percebemos que na era da informática, a internet é uma inesgotável fonte de informação, mas o livro continua sendo um melhor amigo de quem busca mais conhecimento, além de ser um entretenimento saudável.

 

Deputado federal Marcus Pestana (MG)
Livro: “O grande sertão veredas”, de Guimarães Rosa

 

  1. Livro mais marcante:

Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa.

  1. A importância desta obra:

Li há uns 15 anos. Carrega o sentimento universal da humanidade a partir da vida concreta nos sertões. O universal e o regional articulados numa grande saga humana.

  1. Passagem favorita do livro:

Destaco a passagem do diálogo que conduz à conclusão de que “viver é muito perigoso”.

  1. Importância do hábito da leitura:

Ler é ampliar horizontes, viajar sem sair do lugar, visitar os sentimentos mais profundos do ser humano, viver emoções e alcançar experiências impensáveis. Ler é celebrar e elevar a vida.

 

Deputado federal Luiz Carlos Hauly (PR)
Livro: “Bíblia Sagrada” e “O muro”, de Jean Paul Sartre

  1. Livro mais marcante:

A Bíblia e o Muro de Sartre.

  1. A importância desta obra:

A Bíblia desde sempre e o Muro de Sartre na Adolescência.

  1. Passagem favorita do livro:

Na Bíblia, as reflexões de Jesus na hora da morte, que perdoou a todos e tinha a certeza do Paraíso. E no Muro de Sartre as reflexões do personagem na iminência da morte, que só tinha tristeza, angústia e um vazio existencial.

  1. Importância do hábito da leitura:

Para aprender, meditar, compreender, utilizar e transmitir os conhecimentos adquiridos. “Quem sabe ensina e quem não sabe apreende”.

 

Deputado federal Fábio Sousa (GO)
Livro: “Canção do Tamoio”, de Gonçalves Dias

 

  1. Livro mais marcante:

Fora a Bíblia, de fato o mais importante, foram vários: Lincoln, de Doris Kearns Goodwin; Inteligência Emocional, de Daniel Goleman; Confissões, de Agostinho; a trilogia de Laurentino Gomes; A Revolução dos Bichos, de George Orwell. Mas se é para escolher, vou escolher as obras primas de Gonçalves Dias, sobretudo o poema Canção do Tamoio.

  1. A importância desta obra:

Canção de Tamoio é interpretado como um dos grandes dossiês do chamado “indianismo”, tão bem detalhado por Gonçalves Dias. Leio-o desde muito moço, quando me apaixonei pela poesia brasileira. Sem dúvida, a mais bela poesia entre tantas outras.

  1. Passagem favorita do livro:

O texto é forte, mas o início é marcante:

(…) a vida / É luta renhida: / Viver é lutar. / A vida é combate, / Que os fracos abate, / Que os fortes, os bravos / Só pode exaltar.

  1. Importância do hábito da leitura:

Porque literalmente faz bem para a mente e para a alma. Educa, ensina, ajuda formatar opiniões e ideias. Um povo que lê, mais facilmente se identifica, mais sabe o que quer.

 

Deputado federal Caio Nárcio (MG)
Livro: “Chatô, o rei do Brasil”, de Fernando Morais

  1. Livro mais marcante:

Chatô, o rei do Brasil. A história de Assis Chateaubriand, um dos brasileiros mais poderosos desse século. Autor: Fernando Morais.

  1. A importância desta obra:

A obra de Fernando Morais retrata o perfil desenvolvimentista de Assis Chateaubriand, o papel como protagonista da integração da comunicação no Brasil, mesmo que por muitas vezes da forma inadequada. Esse livro marcou a minha vida no ano de 2011, quando depois de formado no Curso de Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, recebi a missão de ser presidente da juventude do PSDB-MG.

  1. Passagem favorita do livro:

“Jornalista que decidisse fazer carreira como grande editor ou como repórter de talento estava condenado a desaparecer sob a poeira da obscuridade. Quem tivesse planos de brilhar, que preparasse a pena e arranjasse alguém para combater. A polêmica era o palco ideal para o exercício da elegância, da erudição e, quase sempre, da ferocidade no ataque. Verdadeiro teste de resistência, sua importância podia ser medida pelo tempo que durasse, com os dois contendores de pé. Uma polêmica que só resistisse um mês não era digna do nome. Mais do que o conteúdo, foi o tempo de duração que imortalizou, por exemplo, a guerra de palavras entre o jurista Ernesto Carneiro Ribeiro e Rui Barbosa em torno do projeto de Código Civil do presidente Campos Sales, no segundo ano do século. A rigor, o assunto não deveria ultrapassar as paredes dos tribunais e da Câmara dos Deputados, mas foi nas páginas dos jornais que os dois duelaram. A arenga durou até 1905. Foi assim que o Brasil alfabetizado se emocionou, como nas lutas de boxe, com disputas memoráveis como “Carlos de Laet contra Camilo Castelo Branco”, “Júlio Ribeiro contra o padre Sena Freitas ” ou “Hemetério José dos Santos contra Machado de Assis”.

Iniciada a peleja, os litigantes estavam qualificados a se apresentar em público não apenas como jornalistas ou advogados, mas como “polemistas”. E quanto mais notável fosse a vítima da polêmica, tanto maior seria o prestígio do polemista.”

  1. Importância do hábito da leitura:

Acho que a leitura é uma maneira fantástica de poder encontrar com a história e encontrar consigo mesmo. Você tem a oportunidade de entrar dentro da magia da leitura de um livro. Você tem condições de aprimorar sua língua, sua escrita, mas, acima de tudo, de poder viajar no mundo das ideias e poder, a partir disso, se aprimorar como ser humano.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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23/04/2016