No Mês da Consciência Negra, subsecretário debate com acadêmicos e destaca agenda de eventos

Acompanhe - 10/11/2015

Geral_UCDB-672x372Campo Grande (MS) – Dentro da agenda de eventos que marca as comemorações do Mês da Consciência Negra, o subsecretário de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial e Cidadania, Carlos Versoza, debateu, na manhã desta terça-feira (10), com acadêmicos da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), assuntos relacionadas ao movimento negro, racismo e diversas formas de preconceito na sociedade. O debate também fez parte do I Congresso Universitário do Diretório Central Estudantil (DCE/UCDB).

De acordo com o subsecretário da Subsecretaria de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial (Subpirc), pasta ligada à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), o movimento é oportuno e marca uma situação positiva em que as questões relativas às minorias são discutidas dentro da academia, em um estado da federação em que mais de 50 por cento da população se considera negra ou parda, conforme o IBGE. “Este é um espaço de discutirmos o papel e o potencial das minorias em nossa sociedade. Precisamos discutir racismo e todas as formas de preconceito, bem como o acesso do jovem negro ao ensino superior. Vocês, que hoje estão na faculdade, serão no futuro gestores e participantes ativos das políticas públicas e precisam estar atentos para esses debates, como as ações que estaremos realizando também durante todo esse mês”, completou Versoza.

Aleida Batistoti, presidente do DCE/UCDB, revela que a ideia de trazer esse debate para o primeiro congresso surgiu a partir de constatações observadas na própria universidade. “Vemos poucos negros, indígenas e oriundos de escolas públicas no ensino superior. Trazer para debate esses temas latentes na sociedade faz com que o meio acadêmico não se torne uma bolha isolada da sociedade”, destacou.

Também participou do debate a conselheira Romilda Pezani, do Conselho Estadual de Direitos do Negro (Cedine) e a ativista Ana Luiza Cordeiro.

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10/11/2015