Jair é Dilma outra vez

Notas Oficiais - 23/02/2021

O presidente da República parece estar inaugurando uma nova fase de seu governo. Intervencionista, populista e eleitoreira, não traz novidade alguma a um país que viu os mesmos descaminhos serem trilhados poucos anos atrás pelo governo do PT. Se dúvidas havia, agora não há mais: Jair Bolsonaro é Dilma outra vez.

O mesmo desconhecimento quanto aos princípios de bom funcionamento de uma economia de mercado. A mesma irresponsabilidade com o patrimônio público. O mesmo desdém com as contas públicas.

Não há mais dúvidas de que a tão propalada agenda liberal bradada por Paulo Guedes, o ministro que sempre tem prometido para semana que vem – não existiu. O presidente Bolsonaro se notabilizou, em sete mandatos na Câmara, por se opor a todas as reformas e propostas de modernização do Estado. Ao longo de sua carreira política, foi um adversário da agenda de Guedes. A intervenção na Petrobras mostra de que lado realmente está: do intervencionismo estatal.

O resultado é que esse governo é tão nefasto para a economia – e, logo, para a atividade produtiva e, sobretudo, para a geração de empregos – quanto o foi o de Dilma Rousseff. É igualmente danoso também para a saúde dos brasileiros, às voltas com o pior momento da pandemia, mesmo após um ano de covid-19. Mais: flerta com o autoritarismo e ameaça as instituições.

Bolsonaro e o PT estão se confirmando como os dois lados da mesma moeda, extremos com sinal trocado. Fica cada vez mais claro que são tudo farinha do mesmo saco do intervencionismo.

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23/02/2021