Agência de risco eleva nota da Petrobras e ações sobem 1,69%

Notícias - 11/04/2017

A troca de comando na Petrobras e a saída da ex-presidente Dilma Rousseff do governo começam a refletir positivamente na recuperação da estatal. A agência de classificação de risco Moody’s elevou a nota de crédito da Petrobras de B2 para B1 e adotou perspectiva positiva para a empresa nos próximos 12 meses. A notícia teve impacto positivo no mercado financeiro e as ações da estatal subiram até 1,69% chegando a $ 15,63.

Segundo reportagem desta terça-feira (11) do jornal O Globo, o Ibovespa, índice de referência do mercado, fechou em alta de 0,20%, aos 64.772 pontos. O dólar recuou 0,34% a R$ 3,14. Os papéis preferenciais (sem voto) avançaram 1,49%, a R$ 14,92.

A Moody’s atribuiu a melhora na avaliação da petrolífera aos investimentos menores nos últimos trimestres, aos ganhos de gestão operacional e a apreciação do Real, além dos benefícios da nova política de preços para os combustíveis. Em nota, a agência menciona também a melhora no ambiente regulatório no país e o compromisso da administração da Petrobras com metas financeiras e operacionais.

O presidente da estatal, Pedro Parente, afirmou que a revisão da nota é o reconhecimento do trabalho intenso que vem sendo feito na melhora dos indicadores operacionais da companhia. “Além do esforço de redução da dívida. Mostra que estamos no caminho correto, mas é também a constatação de que é o início de um trabalho e que ainda há muito a ser feito”, afirmou.

O presidente Michel Temer também comemorou a notícia nas redes sociais. “Começamos a colher o resultado de trabalho feito com responsabilidade. A Moody’s elevou a nota de crédito da Petrobras. A agência de classificação de risco elogia a nova gestão da Petrobras e a nova política de preços de combustíveis. É o Brasil no rumo certo”, publicou no Twitter.

Clique aqui pala ler a íntegra da matéria no O Globo.

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11/04/2017