Alckmin defende recuperação da cultura por meio de programas e ações inovadoras

Notícias - 29/09/2018
Foto: Ciete Silvério

Um dos pilares fundamentais de formação da população, a cultura é elemento transformador e responsável pelo desenvolvimento econômico do país. No entanto, o descaso e o baixo investimento dos governantes agravaram a situação de crise da cultura brasileira, que vive um dos seus piores momentos. No início do mês, o incêndio que destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro evidenciou ainda mais a penúria e o descaso com o setor.

A revista científica norte-americana Science destacou em artigo publicado nesta sexta-feira (28) as consequências da falta de proteção e investimento na área e afirma que o país deve refletir e investir na proteção dos museus e coleções para o benefício da ciência e da sociedade em todo o mundo.

Com o compromisso de garantir a irrestrita liberdade de expressão artística em todas as formas como um princípio democrático, o candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, tem como uma das prioridades de seu plano de governo fomentar ações para mudar esse panorama.

Entre as diretrizes de seu programa, o candidato pretende garantir a segurança jurídica e econômica para os atuais modelos de financiamento da cultura, além de desburocratizar o acesso e os processos de financiamento.

“O orçamento da cultura na área federal é muito pequeno. Temos que modernizar a gestão. Em São Paulo nós tivemos uma boa solução com o programa Fábricas de Cultura”, afirmou.

Caso eleito, o presidenciável defende o aumento progressivo dos recursos do Fundo Nacional de Cultura (FNC) para o desenvolvimento criativo de todas as regiões, com atenção especial ao engajamento da juventude. Outro compromisso é a proteção às obras de infraestrutura e ao patrimônio nacional.

Fábrica de cultura

Com o objetivo de facilitar o acesso à cultura de crianças e jovens, o tucano foi responsável pela criação do programa Fábrica de cultura em sua gestão como governador de São Paulo. Como presidente, Alckmin planeja expandir o acesso ao programa para todo o Brasil.

O projeto oferece cursos gratuitos em diversas linguagens artísticas para crianças e jovens, assim como atividades de difusão cultural para toda a comunidade. Em sete anos de funcionamento, as unidades já realizaram mais de 7,5 milhões de atendimentos de crianças, jovens e adultos.

Em 2017, o público das atividades de difusão das Fábricas, que incluem eventos, espetáculos de teatro e dança e shows musicais, teve um aumento de 28,4% em relação ao ano anterior. A primeira Fábrica foi inaugurada em março de 2011, na Vila Curuçá, na zona leste da capital paulista.

Reportagem Clarissa Lemgruber

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29/09/2018