Alckmin terá como missão reduzir o spread bancário para o Brasil crescer, diz Imbassahy

Reduzir o spread bancário é um dos desafios do PSDB em 2019. A diferença entre o que os bancos pagam quando estão com o dinheiro do cliente e o que cobram quando emprestam a ele coloca o consumidor brasileiro entre os mais punidos do mundo quando o assunto são tributos. Em conversas pelo país, o presidente nacional do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin, tem apontado a medida como prioritária no seu plano se governo.
Pesquisa sobre finanças no Brasil revela que as famílias gastam atualmente mais dinheiro com juros do que com alimentação fora de casa, plano de saúde, energia elétrica e educação. Se somados os fastos das famílias com os das empresas, é possível dizer que o brasileiro paga de juros mais do que o PIB do Equador.
Em 2017, as famílias brasileiras gastaram R$ 354 bilhões só com o pagamento de juros. Isso equivaleu a 10% de tudo o que ganharam no mesmo período. São 7,5 do PIB pagos pelas famílias e empresas pelo empréstimo de dinheiro que não se tem.
Economista e deputado federal pelo PSDB da Bahia, Antonio Imbassahy defende como medida emergencial para o próximo governo tirar a cunha fiscal do spread bancário – redizir os tributos dessa cobrança e rever aquelas feitas pelos bancos dos clientes que estão adimplentes.
Para ele, se eleito Alckmin terá uma missão importante: fazer o Brasil voltar a crescer, gerando renda para o consumidor brasileiro. “Temos que defender o tomador de empréstimos e tirar dos produtos esse tanto de impostos que são cobrados”, disse o tucano.