Alta do desemprego deve continuar em 2017 como herança do pós-Dilma
Com 12 milhões de desempregados em todo o território nacional, a crise no mercado de trabalho deve continuar em alta no ano de 2017. A constatação é do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas. O órgão analisou que o ritmo de procura por emprego ano que vem pode superar a velocidade da criação de vagas, como revela reportagem publicada nesta sexta-feira (7) pelo Valor Econômico. O instituto também divulgou que o Indicador Antecedente de Emprego subiu de 3,5 pontos em agosto e setembro, atingindo os 93,7 pontos – o maior patamar desde outubro de 2010.
Já são 12 milhões de pessoas em situação de desemprego no Brasil. Os últimos dados do IBGE apontam que a taxa já é de 11,8%, sendo o pior resultado desde 2012.
O deputado federal Miguel Haddad (PSDB-SP) faz um alerta para o grave quadro da falta de empregos no Brasil. “Mais de 12 milhões de pessoas desempregadas. É um quadro alarmante, em que a economia é a principal preocupação. É o que mais reflete na vida da população. Quando as pessoas estão empregadas, têm salário, metade dos problemas são resolvidos. O melhor projeto social que qualquer governo pode apresentar é o de emprego, é o de salário. Distribuição de renda se faz com um bom salário. E o que nós temos hoje, infelizmente, é uma crise profunda e com consequências desastrosas para a população.”
Miguel Haddad também citou a derrota expressiva do Partido dos Trabalhadores nas eleições municipais. O PT caiu da terceira para a décima posição no ranking de prefeituras por legenda no Brasil. Para Haddad, o povo brasileiro demonstrou a insatisfação pelo governo petista nas urnas.
“Essa sinalização ainda de que 2017 também será um ano extremamente difícil faz com que a gente compreenda o desencanto e o descrédito da população em relação à política e à classe política. Em especial, ao PT – que foi o derrotados nas urnas nessas últimas eleições no primeiro turno e será no segundo turno.”
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