Anastasia destaca papel do poder público e das parcerias no tratamento da diabetes

Notícias - 07/09/2018

O candidato ao governo do Estado pela Coligação Reconstruir Minas, Antonio Anastasia, visitou nesta sexta-feira (07/09) a Associação de Diabetes Infantil (ADI), no bairro Concórdia, em Belo Horizonte. A entidade atua para assegurar o direito à saúde, por meio de ações educativas e de programas de prevenção do diabetes, a fim de proporcionar qualidade de vida para as pessoas com a doença, em especial às crianças. Durante a visita, Anastasia destacou o papel do poder público no apoio aos portadores desta doença, que tem atingido cada vez mais brasileiros e brasileiras.

“O diabetes hoje é a segunda doença que mais mata no Brasil, depois das doenças cardíacas, e merece muita atenção, especialmente, quando afeta crianças. Então tem de haver um acompanhamento médico muito cauteloso, com muita atenção e orientação às famílias, Evidentemente, o poder público tem que fazer a sua parte, fornecendo não só os medicamentos, como os meios necessários para que esse acompanhamento seja feito da melhor forma. Acredito que o tema sobre diabetes estará cada vez mais presente nas nossas políticas e temos a necessidade de adotar medidas muito enérgicas. Temos de fato aqui um trabalho integrado e de qualidade para ajudar essas crianças”, afirmou Anastasia.

Segundo a presidente da Associação de Diabetes Infantil de Minas Gerais (ADI), Cidinha Campos, a atual gestão petista abandonou as políticas de apoio aos pacientes com diabetes. Ela citou um projeto inovador para fornecer informações importantes aos diabéticos e seus familiares que não teve o suporte do atual governo.

“Fizemos um diagnóstico, à época do governo de Anastasia, para implantarmos um projeto, um disque 0800 sobre diabetes. O primeiro do país e o segundo no mundo. As pessoas têm dúvidas básicas, por exemplo, o que se pode comer. São coisas tão simples, mas é um projeto fantástico, que seria custeado com recursos do Banco Mundial. Infelizmente, a gente não conseguiu implantar. Veio a nova gestão e abandonou todos os programas de saúde para diabetes. Inclusive, desrespeitando ordens judiciais, não comprando o que é de responsabilidade do Estado. Sem contar que o governo atual não repassa o dinheiro que é dos municípios. Então os diabéticos estão sem amparo nesse momento”, lamentou Cidinha.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 16 milhões de brasileiros adultos sofrem de diabetes. Para se tratarem, é preciso medir, constantemente, os níveis de glicose com um aparelho chamado glicosímetro, além da aplicação intravenosa da insulina. Cabe ao governo federal fornecer a insulina; aos estados, o fornecimento do glicosímetro, das fitas e lancetas; e aos municípios, o fornecimento de seringas e agulhas. Sem esses itens, o tratamento fica comprometido.

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07/09/2018