Ano 2000, ano do crescimento no Brasil
Ano 2000, ano do crescimento no Brasil! Mais do que uma palavra de ordem, o slogan do PSDB nos seus programas e inserções partidárias se transformará em realidade neste ano em que o Brasil comemora 500 anos.
O tucano Fernando Henrique Cardoso conduzirá a economia para continuar o crescimento que já começou a ocorrer no ano passado – segundo os últimos cálculos a economia cresceu algo em torno de 0,6%, índice bem superior às previsões catastróficas dos oposicionistas e dos pessimistas, que pregavam a recessão.
E no ano 2000, a taxa de crescimento econômico chegará certamente a casa dos 4%, de acordo com todas as previsões, mesmo daqueles pessimistas de plantão. E isso não é discurso partidário. Todos os recentes indicadores micro e macroeconômicos apontam nesta direção.
A taxa de desemprego, ainda alta, próximo a 7,5% da mão-de-obra, se estabilizou neste patamar desde 1998, e com o crescimento econômico reverterá, necessariamente, pelo maior número de oportunidades de emprego, de renda e de trabalho.
A inflação, que os pessimistas previam “estourar”, manteve-se num patamar razoável num ano em que foi realizada uma expressiva desvalorização cambial, ao lado de um choque nos preços internacionais do petróleo e de uma safra agrícola prejudicada pelas intempéries da natureza. As previsões para o ano 2000 são de redução.
O Brasil, no ano passado, foi o País em todo o mundo que mais recebeu investimentos diretos. Foram quase US$ 25 bilhões, uma demonstração cabal de todos os agentes econômicos internacionais de que o Brasil tem rumo e capacidade de vencer dificuldades.
É bom lembrar que o brasileiro, o Governo, toda a sociedade brasileira, fizeram um enorme esforço para superar as reações negativas da crise asiática, da crise russa em toda a economia internacional. Mostramos nossa capacidade de reação e nossa força de vontade. Foi um ano ruim, sem dúvida.
Mas o Presidente Fernando Henrique mostrou a sua firmeza de propósitos e cumpriu sua promessa de, no menor prazo possível, reativar a economia brasileira. E os números, mais uma vez, estão ao seu lado.
As vendas de natal superaram todas as expectativas. Em novembro, pelo terceiro mês consecutivo, a indústria nacional cresceu, alcançando 4,3%, a melhor marca nos últimos 23 meses. Os juros caíram rapidamente e a oferta de crédito tem sido cada vez maior – os bancos estimam um aumento de até 42% no volume de financiamentos em 2000. O faturamento dos shoppings deve crescer 11,5%, segundo suas próprias previsões.
Boas perspectivas também surgem no campo externo. A balança comercial que reagiu timidamente ao incentivo cambial em 1999 sinaliza resultados crescentemente positivos. As exportações terão financiamentos da ordem de R$ 6 bilhões.
Para nós, do PSDB, o ano não podia começar melhor. No ano passado, na nossa V Convenção Nacional, defendemos a manutenção da estabilidade com o crescimento da economia. Uma não anula a outra. O Governo Fernando Henrique não abriu mão do crescimento, manteve a estabilidade e – num cenário adverso – evitou a recessão e o retorno da inflação.
As urnas deste ano vão reconhecer o acerto das propostas tucanas na condução do País, de 7 governos estaduais e de mais de 1.000 prefeituras em todos os rincões brasileiros. Somos austeros, coerentes e firmes. Não fugimos às nossas responsabilidades e temos coragem de mostrar as mazelas das administrações e credibilidade para consertá-las. Não nos curvamos a eventuais índices baixos de popularidade e nem nos afastamos do que é melhor para o País.
Opinião Tucana Ano 1 nº 9 Brasília, 7 de janeiro de 2000