Anúncio de recursos e safra recorde dão impulso ao agronegócio brasileiro

Notícias - 11/07/2017

Brasília (DF) – Tempos de esperança para o agronegócio brasileiro e para os pequenos produtores: o Banco do Brasil anunciou, nesta terça-feira (11), um aporte de R$ 103 bilhões para o Plano Safra 2017/2018. Parte desses recursos será destinada ao financiamento da agricultura familiar. Serão R$ 14,6 bilhões, com taxa de juros que variam de 2,5% a 5,5% ao ano. As informações são de reportagem do portal G1.

De acordo com o presidente do Banco Central, Paulo Caffarelli, o valor destinado para a próxima safra é 30% maior que o da safra anterior, de 2016/2017, quando foram liberados R$ 72 bilhões para o financiamento da produção agrícola. Outro ponto a se comemorar é a elevação da previsão para a safra agrícola do ano, que foi novamente revista pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A estimativa de produção para o ano agora é de 240,3 milhões de toneladas, um avanço de 30,1% em relação a 2016. Os números vêm melhorando mês a mês desde janeiro, quando o IBGE previu um avanço de 16% na safra do ano. Neste mês de junho, a área a ser colhida prevista subiu 7,0% frente ao ano passado. O IBGE também espera recordes na produção de soja, que deve chegar a 114,8 milhões de toneladas, e milho, com 97,7 milhões de toneladas.

O deputado federal Nelson Padovani (PSDB-PR) lembrou que a produção agrícola tem sido o carro-chefe da recuperação econômica, já que o agronegócio foi o responsável por alavancar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país no primeiro trimestre deste ano. Enquanto a indústria cresceu abaixo do esperado e o setor de serviços estagnou, a safra recorde fez o PIB da agropecuária crescer 13,4% no primeiro trimestre, a maior alta em mais de 20 anos, tirando também a economia de um ciclo de oito trimestres seguidos de queda.

“O que comanda a economia desse país é o agronegócio”, definiu o parlamentar. “Nós temos hoje, dentro do país, a condição de fazermos o celeiro do mundo”, disse.

Ainda assim, o tucano avaliou que os investimentos no setor precisam ser estimulados e intensificados, de forma a melhorar a logística, a infraestrutura e a tecnologia que atendem às grandes empresas e aos pequenos produtores e cooperativas agrícolas.

“Temos que pensar que ainda precisamos de tecnologia. Portos para as exportações, precisamos melhorar o escoamento, as estradas e fazer com que os fertilizantes sejam produzidos no Brasil. São providências que temos que tomar”, completou o deputado.

Leia AQUI a reportagem do portal G1.

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11/07/2017