Após atrasar e escalonar salários, governador Pimentel anuncia parcelamento do 13º
Os mineiros assistiram, nesta terça-feira (6), a mais um triste capítulo do desastre administrativo a que o governo de Fernando Pimentel, do PT, está submetendo Minas Gerais. Depois de atrasar e escalonar os vencimentos dos servidores estaduais, desta vez o governador petista anunciou o parcelamento do 13º salário devido ao funcionalismo do Estado.
De acordo com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, apenas a metade do 13º Salário será creditada no dia 22 de dezembro. Para quem ganha até R$ 6 mil, a segunda parcela só será paga no dia 24 de janeiro de 2017. Já quem ganha acima deste valor, só receberá o restante no dia 24 de março de 2017 – portanto, com defasagem de três meses.
No mesmo ato, o governo petista divulgou que os servidores estaduais continuarão a receber seus salários com atraso e de forma escalonada em 2017. Para tirar o foco de mais essa notícia negativa para os servidores estaduais, Pimentel decretou a “calamidade financeira” do Estado. Trata-se de medida que, na realidade, dá ao governador poderes para descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, cujo cumprimento à risca foi um dos legados deixados pelas gestões do PSDB e aliados.
Governo petista também não pagou Prêmio por Produtividade
Além do atraso de salários e do parcelamento do 13º, o governo petista extinguiu a política de estímulo à meritocracia dos servidores criada nas gestões tucanas. Com isso, acabou também com o Prêmio por Produtividade, espécie de 14º salário que era pago aos servidores ante o cumprimento de metas pré-estabelecidas.
Desde que foi criado, na gestão do tucano Aécio Neves, o Prêmio por Produtividade pagou mais de R$ 2,4 bilhões a milhares de funcionários que fizeram jus à remuneração extra. O bônus foi reconhecido pelo Banco Mundial como uma das melhores práticas de gestão do mundo, pois, além de premiar a meritocracia, contribuiu para melhorar os serviços prestados aos cidadãos.
“O PT levou Minas a um estado de calamidade política”, criticou o deputado federal Domingos Sávio. “O fato é que a gastança e da ineficiência do governo petista desequilibraram as finanças estaduais e destruíram importantes conquistas alcançadas pelos servidores estaduais durante as gestões tucanas”, completou o presidente do PSDB-MG, destacando que a prática de atraso, escalonamento e parcelamento dos vencimentos e do décimo-terceiro salário, que tinha sido extinta no governo do tucano Aécio Neves (2003-2010), foi ressuscitada pelo governo do petista.
Para Sávio, o que ocorre em Minas é que, a calamidade financeira que o governador agora decreta refleta a calamidade política que o PT promoveu no Estado. “Além da ineficiência administrativa do PT, temos um governador acuado pelas várias denúncias de corrupção e lavagem de dinheiro, que o deixaram sitiado e praticamente sem condições de governar.”
*Do PSDB-MG