Após de 18 anos, Brasil volta a registrar menor índice de inflação no mês de dezembro

Imprensa - 21/12/2016

mulher_com_dinheiroA prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), fechou o ano com taxa de 6,58%, bem abaixo dos 10,71% de 2015. A taxa divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está próxima do teto da meta de inflação do governo federal, que é 6,5%. Considerando apenas o mês de dezembro, o IPCA-15 ficou em 0,19%, abaixo do 1,18% de dezembro do ano passado. Essa foi a menor inflação registrada para os meses de dezembro desde 1998, quando registrou 0,13%. O deputado federal Otavio Leite (PSDB-RJ) afirma que o resultado é bom, mas alerta que a economia do país ainda expira cuidados para voltar a crescer. O tucano culpa o governo do PT pela forte recessão vivida pelos brasileiros.

“O que nós estamos vivendo é a construção de um horizonte novo. Algumas medidas tomadas, a responsabilidade fiscal começando a falar um pouco mais alto, estabelecendo tetos, permitindo que os governadores possam sair do atoleiro em que se encontram. Há uma luz no fim do túnel. Mas, a economia ainda não reagiu. Ainda expira muitos cuidados. E isso é consequência direta da irresponsabilidade, incompetência do governo do PT”, disse o parlamentar.

De acordo com o levantamento do IBGE, a queda no índice se deu principalmente pela queda dos preços da energia elétrica, que mudou a bandeira tarifária de amarela para verde, fazendo com que não tivesse o custo adicional de R$ 1,50 por cada 100 kilowatts-hora consumidos. Com isso, houve redução nas contas de energia de Porto Alegre, Rio de Janeiro e Goiânia. Para Otavio Leite, o índice serve com esperança de retomada no crescimento do país no próximo ano.

“Eu sou daqueles que acredita que o Brasil é maior que os seus problemas. Eu acho que em 2017 com a organização de finanças públicas, com o aquecimento um pouco melhor e ânimo ao mesmo tempo dos autores econômicos, a gente vai entrar 2018 podendo respirar com mais tranquilidade”, destacou Otavio.

Os alimentos e bebidas também continuaram registrando queda de preços em dezembro: -0,18%. No trimestre encerrado em dezembro, esse grupo de despesas acumulou uma deflação de 0,49%.

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21/12/2016