Após Dilma, mercado melhora previsão de crescimento do PIB brasileiro para 2017

Notícias - 29/08/2016

pib2 (1)Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central esperam um melhor desempenho da economia brasileira em 2017. De acordo com o Boletim Focus, emitido pela instituição, a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano que vem saltou de 1,20% para 1,23%. Nas projeções para 2016, os ajustes são semelhantes. A queda do PIB para este ano, segundo os economistas, será de 3,16%, contra os 3,20% estimados anteriormente, como revela reportagem publicada nesta segunda-feira (29) pelo jornal Valor Econômico.

Para o deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), a análise do Banco Central leva em consideração o desfecho do processo de impeachment com o afastamento definitivo de Dilma Rousseff e a consequente retomada da confiança na economia e nos projetos do novo governo.

“O Brasil – hoje na expectativa do desfecho do processo de impeachment – tem uma perspectiva cada vez mais otimista em relação à retomada desse crescimento. Passado o processo do impeachment e das eleições municipais, chegarão ao Congresso Nacional as reformas importantes para que o país saia dessa situação em que ele se encontra: a questão da Previdência é essencial, do equilíbrio fiscal com a PEC que trata do teto de gastos”, afirmou o tucano.

A melhoria no crescimento, no entanto, não deve se repetir em relação à inflação. Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a projeção do Banco Central passou de 5,12% para 5,14%. Mas a questão inflacionária, segundo Rogério Marinho, não deve ser o principal indicador econômico do país. Para o deputado, outros fatores devem impulsionar a economia brasileira no futuro.

“O Banco Central hoje está muito focado na questão da inflação. Eu acredito inclusive pelo que ouvi do ministro [Henrique] Meirelles de que isso deve ser modificado. O Banco Central deve levar em conta também a necessidade de retomada do crescimento do país, do aumento de empregos formais, da melhoria do ambiente de uma maneira geral, e não apenas a questão inflacionária.”

A avaliação do mercado financeiro para a taxa básica de juros é de que, em 2017, o índice deve ficar em 11,25%, ante 13,75% previstos para o fim de 2016.

Clique aqui para ler a íntegra da reportagem do Valor Econômico.

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29/08/2016