Após FMI, instituto americano faz previsões positivas para economia brasileira

Imprensa - 20/07/2016

economia-brasil-300x193Um dia após o Fundo Monetário Internacional (FMI) rever para melhor suas projeções para o país, outra organização internacional traz previsões positivas para a economia brasileira. O Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) – formado pelos 500 maiores bancos do mundo, com sede em Washington – prevê que as taxas de juros básicas do Brasil devem ficar em 10% até o fim deste ano e em 2017.

De acordo com matéria do jornal Valor Econômico desta quarta-feira (20), a previsão foi feita após reuniões do economista-chefe da instituição para a América Latina, Ramón Aracena, com integrantes do Ministério da Fazenda, do Banco Central e representantes do setor privado no Brasil. Segundo o economista, o país está recuperando a confiança perdida. “As autoridades estão comprometidas com a reconstrução da credibilidade das políticas como o único caminho viável para obter crescimento forte e sustentável”, afirmou Aracena, ressaltando que o BC está focado em trazer a inflação para dentro do centro da meta de 4,5%, em dezembro de 2017.

Para o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), a mudança no comando da Câmara dos Deputados e a perspectiva de conclusão do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, no fim de agosto, contribuirão ainda mais para a retomada do crescimento do país – com a aprovação das reformas propostas pelo governo Temer no Congresso.

“Isso demonstra que o país conseguiu estabilidade política, mesmo que em transição. Ainda falta um mês para o processo de impeachment, mas os agentes econômicos internacionais e nacionais estão já captando sinais positivos do novo governo, com a recuperação da credibilidade perdida e as medidas que estão sendo tomadas. Isso vai ajudar na redução da inflação e da taxa de juros e, gradativamente, a retomada do crescimento”, destacou o tucano.

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20/07/2016