Balança comercial registra melhor resultado para julho desde 2006

Imprensa - 02/08/2016

slide-bolsaBrasília (DF) – Com a expectativa da saída definitiva da presidente afastada, Dilma Rousseff, a economia brasileira já apresenta sinais de recuperação. Em julho, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,58 bilhões, o maior resultado para o mês desde 2006, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). No acumulado do ano, a soma das exportações superou as importações em US$ 28,23 bilhões, maior valor desde o início da série histórica, em 1989.

De acordo com o MDIC, o saldo comercial deste ano deve alcançar US$ 45 bilhões. O Banco Central (BC), por sua vez, estima um saldo positivo de US$ 50 bilhões para o ano. As informações são do jornal O Globo desta terça (2).

Na parcial de 2016, as exportações somaram US$ 106,58 bilhões, com média diária de US$ 735 milhões. Já as importações somaram US$ 78,35 bilhões, ou US$ 540 milhões por dia útil, uma queda de 27,6% em relação ao mesmo período de 2015. Segundo a reportagem, o superávit é explicado pela retração maior das importações.

Enquanto as vendas de mercadorias ao exterior em julho caíram 3,5% em relação a igual período de 2015, as compras registraram um tombo de 20,3%. O diretor do departamento de estatística e Apoio à Exportação do Mdic, Herlon Brandão, disse não ver motivos para acreditar que a queda recente do dólar vá comprometer a previsão do governo de um superávit comercial de US$ 45 bilhões a US$ 50 bilhões para este ano.

“As exportações são contratadas com mais antecedência. O câmbio influencia [o resultado da balança comercial], mas demanda interna e externa são mais determinantes”, afirmou.

Ainda de acordo com o jornal, o perfil da balança mostra que o empresariado brasileiro está exportando com preços mais baixos em dólar, mesmo com a desvalorização da moeda americana. Em julho, a quantidade de produtos exportados cresceu 2,6% em relação a 2015, mas o valor vendido caiu 5,9%. O volume de compras foi 13,5% menor que no ano passado, e os preços recuaram 7,9%.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria.

X
02/08/2016