Banco Central estima menor inflação em 2016, mas retração em 2017
O ano de 2017 ainda deve sentir os reflexos da crise econômica instalada em todo Brasil. Apesar de o Banco Central estimar um cenário de menos inflação, com o IPCA passando de 7,01% para 6,89%, deve haver uma queda maior do Produto Interno Bruto (PIB) no fim deste ano, e um crescimento menor também no final de 2017. Essa será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de queda no nível de atividade da economia. No ano passado, o recuo foi de 3,8%, o maior em 25 anos, como revela reportagem publicada nesta segunda-feira (24) pelo Portal G1.
O deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) avalia o cenário atual e aponta os caminhos que levaram o Brasil até a recessão. “O Brasil viveu momentos em que a economia foi muito mal conduzida nesses últimos anos, especialmente, no governo da ex-presidente Dilma. E o impacto dessa crise ainda persiste. Óbvio que o esforço tem que ser feito. Esforço gigantesco para tentar recuperar a economia, recuperar o ânimo e aí buscar se gerar empregos novamente no país. Agora, é necessário ter consciência de que isso vai levar muito tempo ainda porque é um processo muito forte de desajuste econômico e fiscal. E acredito que a recuperação econômica só será a médio prazo.”
Para o PIB de 2016, a previsão do mercado financeiro passou de um encolhimento de 3,19%, na semana retrasada, para 3,22% na última semana. Em 2017, os economistas baixaram a previsão de alta de 1,30% para 1,23%. O deputado Betinho Gomes cita medidas importantes a serem votadas pelo Congresso Nacional para o país sobreviver à atual crise.
Para 2016, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil ficou inalterada em US$ 65 bilhões e, para 2017, a estimativa dos analistas subiu de US$ 65,45 bilhões para US$ 68 bilhões. As expectativas foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira, por meio do relatório Focus. Mais de 100 instituições financeiras foram ouvidas para chegar até ao resultado.
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