BC estima aumento do PIB e queda da inflação para este ano
A previsão para o Produto Interno Bruto, o PIB, segue em alta para 2017. De acordo com estimativas do mercado financeiro, o crescimento deve passar de 0,43% para 0,46%. As expectativas foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta terça-feira por meio do relatório de mercado, conhecido como Focus. Para o resultado, foram ouvidas mais de cem instituições financeiras. O deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP) aponta como a retomada econômica pode frear o desemprego no país.
“Representa a recuperação da atividade econômica que terá consequências naturalmente na recuperação do emprego. Eu creio que pela forma pela qual estão sendo conduzidas as reformas que o país precisava – e nós do PSDB temos compromisso com isso, porque apesar de passar por uma fase tão difícil com a deposição de uma presidente da República, a sociedade espera de nós todos a responsabilidade com o país”, destacou.
Para o comportamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, a “inflação oficial” do país, o mercado baixou a previsão de 4,04% para 4,03%. Foi a oitava redução seguida do indicador. Com os novos números, a estimativa é que a inflação deste ano fique abaixo da meta central – que é de 4,5%. A meta inflação não é atingida no Brasil desde 2009. O deputado Vanderlei Macris aponta as mudanças propostas pelo Congresso Nacional como essenciais para tirar o Brasil da crise.
“São sinais positivos da economia. Olhando para o futuro com mudanças importantes como é o caso da lei trabalhista, da previdência, da reforma política que virá adiante, a tributária. Então, já há uma percepção na sociedade de que o que precisa ser feito, tá sendo feito para corrigir a lambança que foi feita nesses últimos 13 anos com a gestão pelo PT da gestão do Estado”, apontou o tucano.
No ano passado, a inflação ficou acima da meta central, mas dentro do intervalo definido pelo Conselho Monetário Nacional. Já em 2015, a meta foi descumprida pelo BC – naquele ano, a inflação superou a barreira dos 10%. Já o PIB, em 2016, caiu pelo segundo ano seguido e confirmou a pior recessão da história do país, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.
