Brasil é último lugar em ranking de criação de empregos no mundo, na pior herança de Dilma

Imprensa - 08/07/2016

Em razão da crise econômica, herança do governo da presidente afastada Dilma Rousseff, o Brasil deve ter o pior desempenho na criação de empregos em 2016 na comparação com outros 43 países. A projeção foi feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em estudo divulgado nesta sexta-feira (8) pelo portal G1, da TV Globo. Segundo a pesquisa, o país deve registrar um saldo negativo de empregos de 1,6%.

Com esse resultado, o Brasil está na contramão de outros países onde o número de postos de trabalho deve aumentar 1,5%. Para a OCDE, a situação brasileira só deve melhorar em 2017, quando a criação dos empregos pode subir 0,7%. Ainda assim, segundo a organização, será um avanço lento. No estudo, a OCDE calcula que a taxa de desemprego deve fechar em 11,3% no Brasil neste ano, com mais de 11,4 milhões de desempregados.

Para a deputada federal Geovânia de Sá (PSDB-SC), a perda da confiança dos investidores é um dos principais motivos para o resultado negativo.

“Na verdade, isso tudo é consequência desse governo que hoje está afastado, da presidente Dilma, e que causou o desemprego. Tanto que são mais de 11 milhões de desempregados e acaba que novos empregos não surgem porque os investidores se afastaram do país. E isso tudo é um ciclo. A partir do momento que não se investe, que não se cria novos postos de trabalho, essas pessoas não conseguem acessar o mercado.”

Apesar da perspectiva de melhora, a deputada Geovânia de Sá ressalta que é importante que o governo de Michel Temer dê segurança aos futuros trabalhadores, garantindo os seus direitos e benefícios.

“Não estamos só buscando colocar as pessoas no mercado de trabalho, mas mais do que isso: dar qualidade, um bom salário e benefícios para que realmente a pessoa possa trabalhar com tranquilidade e dar qualidade de vida à sua família.”

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08/07/2016