Brasil “está de novo em pé”, diz ministra Luislinda Valois

Notícias - 27/02/2017

Brasília (DF) – Durante a 34ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), do qual o Brasil voltou a fazer parte, a ministra de Direitos Humanos, a tucana Luislinda Valois, afirmou que a comunidade internacional pode contar com o Brasil para ações de defesa e promoção das liberdades fundamentais. As informações são de reportagem publicada nesta segunda-feira (27) pelo portal UOL.

“O Brasil voltou e está lutando em forma. Após um difícil processo político, o Brasil está de novo de pé, demonstrando a força de suas instituições, nosso compromisso com o Estado de Direito e a justiça e, acima de tudo, com a natureza aberta e democrática de nossa sociedade e de nosso sistema político”, afirmou Luislinda.

A ministra destacou que o governo do presidente Michel Temer tem dado prioridade à luta contra a corrupção “em pleno cumprimento do devido processo legal e das garantias individuais”, fazendo da responsabilidade com os gastos públicos uma norma constitucional. A tucana disse ainda que o Brasil tem procurado implementar um novo sistema de previdência social para garantir que suas futuras gerações tenham esse direito “sagrado” assegurado.

No Conselho de Direitos Humanos da ONU, Luislinda Valois discursou ainda contra a exclusão e a intolerância. Para ela, não pode haver um mundo globalizado sem igualdade de gênero e uma participação ativa das mulheres em todos os setores da sociedade. A ministra pediu também que a realização de uma conferência contra a discriminação racial e a xenofobia e as negociações sobre uma declaração da ONU sobre os direitos das pessoas afrodescendentes sejam iniciadas o mais rápido possível.

“Não podemos conceber o futuro de uma globalização sem um mundo livre de discriminação baseada na origem, na raça, no sexo, na cor, na idade, na religião, em convicções filosóficas e políticas e preconceitos de qualquer tipo”, afirmou a ministra.

Para isso, a educação em direitos humanos é considerada fundamental, segundo Luislinda. Ela ressaltou que o mundo não pode ficar de braços cruzados sobre questões envolvendo as minorias étnicas, os idosos, os jovens e os indígenas. “A globalização só pode ter sucesso se tivermos uma ordem internacional estável, se nossa ação estiver guiada pelas leis internacionais de direitos humanos e pelo sistema internacional de direitos humanos”, completou.

Leia AQUI a íntegra da reportagem do portal UOL.

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27/02/2017