Brasil fechou mais empresas do que abriu em 2014, pior resultado desde 2008
Segundo o IBGE, as saídas somaram 944 mil empresas, enquanto as entradas foram de apenas 726,3 mil
Os problemas na economia não só seguraram a abertura de novas empresas, mas também levaram muitas à falência. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil fechou mais empresas do que abriu em 2014. As saídas somaram 944 mil empresas, e as entradas, 726,3 mil. É o pior resultado desde 2008, resultado direto da crise econômica deixada ao país como herança de 13 anos do PT na Presidência da República.
As maiores reduções foram observadas nas sessões de indústria extrativa, com 4,9 pontos percentuais a menos, e construção, com menos quatro pontos percentuais. Em comparação com 2013, essa queda provocou também um recuo de 4,6% de pessoal ocupado assalariado, ou seja, 525,7 mil trabalhadores.
Para o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF), o resultado é reflexo da má gestão petista, que desmotivou os empreendedores brasileiros. “É a incompetência do governo [do PT] de criar mecanismos de incentivar e manter as empresas, viabilizar a economia. Economia vive de credibilidade e o governo perdeu isso e uma série de coisas que acabam desmotivando ou inviabilizando a manutenção das empresas.”
Para Izalci, é lamentável que os setores mais fortes da economia do país tenham sofrido uma baixa tão expressiva. “A construção civil é uma área que gera muito emprego.Você tem que criar mecanismos para manter essa política habitacional ou de construção a todo vapor, especialmente nessa época de crise. Mas acontece exatamente o contrário. É uma loucura, você desmotiva.”
Segundo o Cadastro Central de Empresas, no ano em que foi feita a pesquisa do IBGE, o Brasil tinha 4,6 milhões de empresas ativas.