Brasil não avança em ranking de ambiente de negócios após governos petistas
Após 13 anos de desgovernos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, a burocracia continua emperrando novos negócios no país. Sem avanço significativo, o Brasil ocupa a posição 123 em novo ranking de 190 nações divulgado, nesta terça-feira (26), pelo Banco Mundial. De acordo com matéria do jornal O Globo, o empreendedor leva pelo menos 79,5 dias para abrir uma empresa no país e a complexidade do sistema tributário é outro fator relevante ao mau desempenho brasileiro no relatório “Doing Business 2017”.
Para o deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), o Banco Mundial constatou apenas o que todos os brasileiros já sabem. “É uma herança maldita de desgoverno do PT, dificuldades gerenciais, excesso de burocracia, instabilidade jurídica que prejudicou a possibilidade de negócios a médio e longo prazo”, afirmou. “Tudo isso que ocorreu tem que ser sepultado, virada a página. O governo, com a aprovação da PEC 241 no segundo turno na Câmara, que certamente se repetirá no Senado, vai apontar no caminho do futuro, que significa melhorar, por exemplo, a legislação trabalhista que é ultrapassada e retira nossa competitividade e impacta fortemente nesse ranking”, completou o parlamentar.
O tucano, que também é economista, defende que passou da hora do empreendedor ser tratado como parceiro e o empresário como gerador de emprego e de oportunidades. “Temos também trabalhar na inversão dessa questão tributária e deixar de tributar o consumo das pessoas e passar a tributar a sua renda. Devemos simplificar as regras que dizem respeito não apenas à abertura de negócios, mas também à sua manutenção com acesso ao crédito, diminuição das taxas de juros, política de fomento para determinados setores essenciais ao país. Temos que passar essa página a limpo de um passado recente que não só atrasou, mas retrocedeu os indicadores econômicos e sociais”, afirmou Marinho, ressaltando que acredita que o país tem todas as condições de melhorar seu espaço no ranking mundial de ambiente de negócios.
Segundo o jornal, o levantamento aponta ainda que o país é pior do que seus principais parceiros comerciais na América Latina: México (47º), Colômbia (53º), Peru (54º), Chile (57º), Uruguai (90º), Paraguai (106º) e Argentina (116º). Já no Brics, o Brasil está acima apenas da Índia (130º) – a Rússia ficou na colocação 40ª, seguida da África do Sul (74ª) e da China (78ª).
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