Brics passam por momento decisivo para contribuir com retomada da economia mundial, diz José Serra

Imprensa - 15/10/2016

Goa - Índia, 15/10/2016. Presidente Michel Temer e a Primeira Dama Marcela Temer, durante sua chegada a Goa - Índia. Foto: Beto Barata/PR

O ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), afirmou em sua  chegada à Índia que o comércio do Brasil com o país pode ser “triplicado” nos próximos anos. Ele está no país para participar da Cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), da qual fará parte também o presidente Michel Temer.

De acordo com o chanceler brasileiro, existe uma expectativa de “estreitamento comercial e de investimento” para o encontro bilateral marcado para esta segunda-feira (17). Segundo reportagem publicada neste sábado (15) pela Folha de S. Paulo, caso o comércio com a Índia triplique, o cenário se equipararia ao do Brasil com a Argentina, que alcançou os US$ 23 bilhões em 2015.

Serra reconheceu que apesar de os “problemas macroeconômicos” enfrentados pelo Brasil e Rússia influenciarem o desempenho agregado dos BRICS, o fato não tira o peso dos cinco países na economia mundial.

Na avaliação do ministro, o Brics passa por “um daqueles momentos decisivos” para contribuir com a retomada da economia mundial, o que também será fundamental para Brasil.  “Se a economia (global) não caminha, os Brics não caminham. Se pudermos trabalhar conjuntamente para isso será uma contribuição fundamental. Não só para a gente, mas para o mundo inteiro”, explicou.

O Brasil se destacou negativamente com o pior desempenho do PIB, caindo 3,8% em 2015.  Já a Índia cresceu 7,3%, seguida da China, com 6,9%.

Serra disse ainda que o Novo Banco de Desenvolvimento, criado pelo grupo, será avaliado na cúpula que começa hoje em Goa. O chanceler destacou o potencial de financiamentos do banco na área de energia renovável, que vai desde a gerada por cana-de-açúcar passando pela eólica e solar. “É uma boa linha, uma linha interessante que esse banco desenvolveu”, concluiu.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria na Folha de S. Paulo.

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15/10/2016