Candidato tucano garante atenção especial aos 40 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência

No Dia Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, visitou o centro de estudos e tratamento da microcefalia da Uninassau, em Recife (PE), e se comprometeu a priorizar a saúde em seu governo, atualizando a tabela de repasses do SUS para permitir a abertura dos mais de 30 mil leitos fechados no país por falta de verba para custeio.
“Nós temos quase 40 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Precisamos trabalhar em rede para prestar atendimento de qualidade, como fizemos em São Paulo com a Rede Lucy Montoro, onde o paciente tem no mesmo local especialistas, exames e equipamentos para fisioterapia”, afirmou.
Ao falar dos bebês que nasceram com microcefalia em decorrência do zika vírus, Alckmin reforçou seu compromisso com o Nordeste, lembrando que haverá um trabalho de atendimento à pessoa com deficiência voltado especialmente para a região. Também citou a luta das mães dessas crianças, que assumem o papel de enfermeiras e fisioterapeutas no cuidado com os filhos. “O governo tem de dar assistência a essas mães. Temos que trabalhar em rede”, disse.
O candidato tucano comentou a carta divulgada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na qual reitera seu apelo pela união das forças políticas de centro para barrar os extremismos na eleição deste ano.
“Nós não podemos ir para os extremismos, radicalismos, o Brasil perde com isso. Acho que a carta é uma reflexão. Nesses 15 dias é que nós vamos ter uma definição da eleição. A situação do Brasil é grave do ponto de vista econômico. O Brasil tem pressa e não pode errar. Nós temos problemas graves e quem paga a conta é o povo por conta do desemprego, fechamento de empresas. Acho que a carta é uma boa reflexão. É para isso que tem campanha eleitoral, para a gente dialogar. Dialogar, refletir sobre o que é melhor para o Brasil. Nós queremos é recuperar a economia brasileira, o emprego e a renda”, observou.
Reportagem Adriana Vasconcelos