Com economia desacelerada, geração de empregos em 2018 deverá ser metade do esperado

Notícias - 31/07/2018
Foto: EBC

Com a desaceleração da economia e queda da expectativa do Produto Interno Bruto (PIB) projetado para 2018, a geração de empregos no Brasil deverá fechar o ano menos da metade do esperado. As estimativas de abertura de novas vagas com carteira assinada, que eram de até 1 milhão de novos postos, foram revisadas para baixo – numa faixa entre 350 e 450 mil.

O resultado faz parte da perspectiva de cinco consultorias ouvidas pelo G1. Com as sucessivas revisões para baixo do resultado PIB este ano, e após os números decepcionantes de maio e junho, os economistas passaram a prever uma quantidade menor de vagas criadas no mercado formal.

Dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (31) até apontam uma leve queda no desemprego, porém sustentada pela informalidade. Em junho, o índice de desempregados foi de 12,4% dos brasileiros, representando 13 milhões de pessoas. Segundo o IBGE, o total de pessoas que nem trabalham nem procuram vagas atingiu 65,6 milhões, o maior já registrado. Do total de trabalhadores, 37 milhões trabalham no país sem carteira assinada.

Presidente nacional do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin tem defendido que o estímulo ao crescimento por meio da promoção de reformas ainda no primeiro semestre de 2019. Para ele, é preciso resgatar a confiança no Brasil, principalmente do mercado externo, para que novos investimentos fomentem a economia nacional e a geração de empregos no país.

Mesma perspectiva tem o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). Para ele, será essa promoção das reformas planejadas por Alckmin a saída para se “destrancar” a economia do Brasil. “O que vai salvar o país é a eleição de um presidente desenvolvimentista, como o Alckmin. E após a reforma tributária, o mundo abrirá mais os olhos para o Brasil e certamente iremos gerar entre 2 milhões e 4 milhões de vagas formais de trabalho”, aposta o parlamentar.

X
31/07/2018