Com popularidade em baixa, Dilma deve subir em palanques de Salvador, Rio e Porto Alegre

“Quem vai ter um grande prejuízo são os candidatos que ela vai apoiar”, diz o deputado Antonio Imbassahy

Imprensa - 08/09/2016

RSF_Dilma-Rousseff-entrevista-para-agencias-internacionais_00318082016-850x567Mesmo após sofrer um processo de impeachment e deixar o Palácio do Planalto com a popularidade em torno de 13%, de acordo com o Datafolha, a ex-presidente Dilma Rousseff vai subir em palanques das cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador para apoiar candidatos de partidos aliados. Dilma também quer usar o momento atual para reforçar o discurso de que o processo de impeachment foi golpe.

Outro motivo da exposição da petista é um teste de adesão para uma futura candidatura a cargos parlamentares em 2018, tendo como base alguma dessas cidades. A brecha é fruto da decisão do Senado de não inabilitar a ex-presidente de exercer funções públicas.

Para o deputado federal e líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Antonio Imbassahy (BA), a falta de credibilidade da petista deve atrapalhar os candidatos das cidades.

“Quem vai ter um grande prejuízo são os candidatos que ela vai apoiar. Ela foi destituída por ter cometido crime de responsabilidade, violado a Constituição Federal, mentir para os brasileiros, e participou de um governo envolvido num mar de lama, de corrupção. Os candidatos que desejam o apoio dela, são candidatos que estão aí no verdadeiro desespero, em função da falta de credibilidade da presidente Dilma.”

O deputado Otávio Leite, do PSDB do Rio de Janeiro, aponta que a ex-presidente deveria aproveitar a oportunidade para explicar os erros do governo petista.

“Como democrata que sou, não vejo nenhum problema. É direito de qualquer um se manifestar em praça pública. O que eu gostaria é que a ex-presidente aproveitasse a oportunidade para publicamente esclarecer ao país a tragédia do seu governo, que levou a 12 milhões de desempregados, que quebrou a Petrobras.”

 

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08/09/2016