Com programa ‘Saúde Melhor’, rede de Ribeirão Preto ganha 300 novos profissionais
Desde o início de abril do ano passado, com a assinatura de uma parceria com a Fundação Hospital Santa Lydia, Ribeirão Preto incorporou à sua rede municipal de saúde 301 novos profissionais do setor, que passaram a atender em três unidades de Pronto Atendimento (PA). Eles atuam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da avenida 13 de Maio e nas Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDSs) do Quintino Facci II e Central.
O aumento ocorreu porque os profissionais que trabalhavam nestes locais foram transferidos para reforçar outras unidades e o atendimento passou a serem feitos por contratados de gestão com a Fundação Hospital Santa Lydia. “São 74 médicos e 227 funcionários, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, biomédicos e assistentes sociais”, afirma Marcelo César Carboneri, diretor administrativo da Fundação e superintendente do Hospital.
Ele conta que com os novos profissionais os tempos de espera foram reduzidos consideravelmente. Para o atendimento a espera caiu de um tempo médio de 4 horas para 2 horas. O tempo de ciclo (período que o paciente passa na unidade) foi de uma média de 7 horas para cerca de 3h30.
“Atendemos diariamente, em média, mais de 1,3 mil pessoas. São 900 atendimento na UPA da 13 de Maio, 750 na UBDS do Quintino II e uma média de 570 na UBDS Central. Também reduzimos o tempo de espera por resultados de exames, que são feitos na própria unidade. Exames feitos em outros locais têm coleta material de hora em hora, por motociclistas que os levam aos laboratórios externos”, diz Carboneri.
O diretor da Fundação explica ainda que o sistema de triagem também melhorou consideravelmente com a ajuda da tecnologia. “Temos um software que classifica o tipo de atendimento de acordo com informações fornecidas a ele. É um sistema que obedece a 52 protocolos médicos mundiais (Manchester). Avançamos muito em 2018 e sabemos que temos que melhorar e fazer ainda mais pela população de Ribeirão Preto. Temos projetos ousados junto a prefeitura/Secretaria da Saúde para atender essa expectativa”, explica o diretor da Fundação.
Da Secom da Prefeitura de Ribeirão Preto