Compromissado com o setor, Alckmin utilizará modelo paulista para qualificar mobilidade urbana no país
A mobilidade urbana aparece como um dos temas de maior importância para a população brasileira. Atualmente, vários estados do país sofrem com problemas na infraestrutura de estradas e rodovias e na qualidade do sistema público de transporte. O crescimento constante das regiões metropolitanas exigirá do próximo presidente soluções eficazes para deixar a locomoção mais rápida e segura. Para isso, o Brasil precisará eleger um candidato comprometido com as demandas do setor.
Em países de grande extensão territorial, a questão deve ser tratada ainda com bastante zelo e, durante seus mandatos à frente do governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência da República, se mostrou ciente disso e destinou atenção especial para a área, realizando uma transformação no sistema de mobilidade urbana do estado. Agora, o tucano acena com soluções viáveis para amenizar o caos viário enfrentado em todo o país.
Além de reaplicar as ações de sucesso realizadas como governador paulista, o presidenciável tucano promete implantar políticas públicas que diminuam o tempo perdido no trânsito com ênfase no transporte público para melhorar a vida dos brasileiros. “As mães e pais vão poder ficar mais em casa com seus filhos e ter mais momentos de lazer, com uma qualidade de vida melhor. Não vai ser com automóvel. Vamos melhorar com trem, metrô e corredores de ônibus de alta capacidade”, apontou.
Utilizado diariamente por cerca de 7,4 milhões de pessoas, a expansão do sistema sobre trilhos de São Paulo foi priorizada por Alckmin. Desde 2011, o Metrô e a CPTM ganharam 32,2 km de linhas, 23 estações novas e outras 14 foram reconstruídas ou modernizadas. Outras cinco linhas estão em processo de construção. O investimento total ultrapassou a marca de R$ 36,8 bilhões e o serviço prestado pela companhia metropolitana foi considerado, durante três anos consecutivos, o de melhor qualidade em todo o país.
O aprimoramento da malha viária paulista também teve atenção especial. Ao todo, Geraldo colocou em prática 191 projetos na área em 81 municípios e a evolução foi imediata. Segundo estudo da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), São Paulo possui 18 das 20 melhores estradas do país e 77,8% das rodovias do estado são classificadas como ótimas ou boas pelo órgão. Isso é fruto de um trabalho ostensivo, que realizou 11.088 km de obras em todo o estado em um investimento de R$ 38 bilhões.
Entre as obras, está a maior construção viária já realizada em toda a América Latina. O Rodoanel paulista conta com 176,5 km de extensão divididos em quatro trechos: Oeste, Sul, Leste e Norte. Os três primeiros já foram concluídos pelo governo Alckmin. Prevista para ser concluída já em dezembro de 2018, o último trecho erá 44 pontes e 63 viadutos. Ao todo, foram investidos R$ 26 bilhões.
O presidenciável tucano costuma dizer que investimento em infraestrutura gera “emprego na veia”. O trabalho feito em São Paulo endossam a afirmação. As intervenções na mobilidade urbana paulista promovidas por Alckmin aqueceram o mercado de trabalho e geraram mais de 63 mil vagas de emprego. Além dos bons resultados econômicos, os investimentos em mecanismos de segurança nas rodovias diminuíram os acidentes em 15% e as mortes nas estradas em 10%.
Em âmbito nacional, Alckmin pretende estimular o investimento privado por meio de Parcerias Público-Privadas (PPP) para concluir as 7 mil obras paralisadas e evoluir a qualidade de mobilidade no país. “Vamos ser parceiros das grandes cidades para a gente poder resolver o problema que é um dos grandes desafios das metrópoles. Então, vamos ser parceiros e trazer o setor privado para a gente ampliar o transporte de cargas, ferrovia integrada com hidrovia, aerovia, todos os modais”, indicou.