Computadores da Secretaria de Educação da gestão Haddad foram usados para tentar difamar Aécio Neves

Imprensa - 11/11/2016

computador Marcos Santos/USP Imagens Tecnologia da informaçãoBrasília (DF) – Mesmo fora da Presidência da República, o PT continua a recorrer à estratégia de tentar deslegitimar os seus adversários políticos por meios escusos. Desta vez, dados enviados à Justiça constataram que a rede de computadores da Secretaria de Educação da Prefeitura de São Paulo, sob a gestão do petista Fernando Haddad (PT), foi usada por um internauta para difamar o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG).

As informações são de reportagem desta sexta-feira (11) do jornal Folha de S. Paulo. De acordo com a publicação, as postagens ofensivas foram feitas em 2014, ano em que Aécio participou da disputa pela Presidência da República contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Os dados constam em um processo movido pelo tucano contra provedores de telefonia e internet, com o objetivo de identificar uma “rede articulada” de detratores e buscar reparação judicial.

Outras três ações movidas por Aécio Neves na Justiça de São Paulo buscam desconstruir o que se transformou em uma rede de difamação virtual. Com sucessivas decisões favoráveis da Justiça à quebra do sigilo de dados dos internautas responsáveis pelas ofensas ao presidente nacional do PSDB, descobriu-se, por exemplo, que ataques ao tucano também partiram de computadores da Secretaria de Comunicação de Guarulhos, sob gestão petista, do Ministério da Fazenda e do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), órgãos do governo federal sob o comando da então presidente Dilma Rousseff.

O deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF) avaliou que o caso que envolve Aécio Neves é só mais um exemplo de como o Partido dos Trabalhadores utilizava as estruturas do poder público para atacar os seus adversários políticos.

“Na prática, o governo passado montou realmente uma quadrilha para manter a qualquer preço o poder, e nesse esquema de poder ele montou várias estratégias. Uma delas é o aparelhamento do Estado. Todos os órgãos públicos, estatais, fundos de pensão, tudo que eles tinham acesso ou possibilidade de colocar a companheirada, eles fizeram. Segundo, além do aparelhamento, o esquema de corrupção e de saqueamento, de saquear os cofres públicos. Se trabalhou muito no desvio de recursos das empresas, dos fundos de pensão, dos projetos de governo. Onde tinha dinheiro, tinha um mecanismo, uma estratégia de desvio” destacou o tucano.

“Em terceiro vem exatamente a questão da destruição a qualquer preço dos adversários. Aqueles que ameaçavam qualquer coisa eram vítimas dessas estratégias e ações condenáveis: utilização da máquina do governo, utilização de equipamentos, de recursos humanos, pessoas contratadas para isso, escutas telefônicas, aparelho disso e daquilo. Valia tudo para manter o poder”, disse.

Para o parlamentar, a velha estratégia petista de tentar “denegrir a imagem dos adversários é fichinha em relação ao que eles são capazes de fazer, e fizeram, inclusive quebrando o país”.

“Está aí o país com dificuldades de tudo quanto é jeito, 12 milhões de desempregados, cheio de dívidas, com um esquema de corrupção generalizado. Esse é o jeito PT de governar”, completou o deputado Izalci.

Leia AQUI a íntegra da reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

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11/11/2016