“Continuarei exercendo meu papel de oposição e questionando melhorias para Sergipe”, disse Eduardo Amorim

Notícias - 25/01/2019
Foto: Divulgação

Em entrevista concedida nessa quinta-feira (24) à rádio Jovem Pan, o senador Eduardo Amorim (SE) fez uma retrospectiva  do seu mandato como Senador da República e ainda falou sobre a situação pela qual passa o estado de Sergipe.

“Continuarei exercendo meu papel de oposição e questionando melhorias para Sergipe. Como o sofrimento do povo sergipano sempre foi muito grande. Confesso que imaginei que o quadro seria mudado em nossa política, mas como não foi, agora só depois de mais quatro anos. O que sempre massifiquei, é que nunca foi feito por falta de dinheiro, mas por falta de vontade de fazer”, disse ele.

Ouvintes que participaram da entrevista o questionaram sobre o que seria feito de diferente, caso fosse eleito. “A saúde seria prioridade em minha gestão. Vontade de fazer é o que não me falta, afinal, quais são os projetos para Sergipe? Quais perspectivas? Eu não consigo enxergar nada com esse rombo previdenciário financeiro”, lamentou Eduardo.

O senador não poupou críticas a atual gestão do Estado.  “Como pode o servidor não ter reajuste a mais de oito anos? Qual leito foi criado no terreno onde será construído o Hospital do Câncer? Não há coerência nisso.  E a ideia que se passa, é que, mesmo aliados, ao reiniciarem a gestão com ‘nomes diferentes’, eles se colocam como o novo. E lá se vão mais de 12 anos no poder”.

Eduardo destacou que, para ser oposição tem que ter muita coragem e abnegação. “Quando a gente tem uma oposição fragilizada, a gente tem um governo com tendências ditatórias, fazem o que quer – aumenta tributos, aumenta salários de quem quer e da forma que quer”, acrescentou.

Projetos Políticos

Sobre uma provável candidatura para 2022, Eduardo disse que não pensa nisso ainda, já que para ele a vida não é só poder. “Se eu quisesse disputar para algo ‘menos competitivo’, teria disputado o legislativo mais uma vez. Mas eu fazia sempre uma reflexão: quantas emendas mais eu teria que colocar para construir o Hospital do Câncer, por exemplo? Do que depende esse sonho? Só o executivo conseguiria fazer. Por isso, tentei por dois momentos”, afirmou.

Mandatos como missão

Para Eduardo, defender o que acredita e fazer do mandato uma missão sempre foram prioridades em sua vida pessoal e política. “Foram quase 100 projetos que apresentamos. Emendas para todos os municípios totalizando em mais de R$ 500 milhões de reais. Essa semana nós comemoramos com as 27 filarmônicas de várias cidades que foram beneficiadas com recursos no valor de R$ 120 mil para aquisição de instrumentos musicais. Quantos fizeram isso? Isso sim é valorização da cultura, da arte e do esporte. Não foi à toa que recebemos há alguns anos o título de ‘Melhor Senador do Brasil’, com avaliação nota 10 em todos os quesitos, o que pra mim foi e é um grande certificado de missão cumprida”, relatou Eduardo.

Ele disse também que voltará a exercer a medicina, que é a sua profissão, mas destacou que não deixará a política.

“Minha vida continua. Continuarei na minha situação de oposição de forma corajosa, lutando. Volto também para a minha medicina, para os consultórios, para a clínica do tratamento da dor, já que sou funcionário público. Enfim, a vida continua”, concluiu.

Da assessoria de imprensa do parlamentar

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25/01/2019