Crimes de ex-presidente da Petrobras são um exemplo do dano causado pelo PT no país, diz tucano

Notícias - 27/07/2017
Foto: Alexssandro Loyola

Brasília (DF) – Considerado como um “fiel escudeiro” da ex-presidente cassada Dilma Rousseff (PT), e ligado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine foi preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira (27), quando foi deflagrada a 42ª fase da Operação Lava Jato. Ele é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter pedido R$ 17 milhões em propina à Odebrecht, na época em que comandava o Banco do Brasil, para rolar uma dívida da construtora com a instituição.

Há a suspeita de que Bendine também tenha pedido outros R$ 3 milhões da empreiteira, às vésperas de assumir a presidência da Petrobras, para não prejudicar os contratos da estatal com a Odebrecht. O valor teria sido pago em 2015. As informações são de reportagem do portal G1.

Para o deputado federal Giuseppe Vecci (PSDB-GO), a prisão de mais um dos indicados do Partido dos Trabalhadores demonstra como a corrupção era uma prática recorrente durante as gestões de Lula e Dilma, que transformaram importantes instituições da administração pública em cabides de empregos. O parlamentar também criticou o uso da estrutura do Estado na obtenção de benefícios pessoais.

“Ele [Bendine] estava pedindo dinheiro para resolver problemas particulares dele usando a estrutura pública. Isso demonstra com clareza que os governos do PT acabaram criando benesses pessoais para os dirigentes públicos indicados por eles, usando a estrutura pública”, destacou o tucano.

“Esse é mais um dos inúmeros casos que refletem os desmandos do governo do PT com a questão pública. Além de tudo o que não foi realizado na economia, do esgarçamento de todos os princípios econômicos, de toda a base deixada pelo PSDB com o Plano Real, ainda se soma mais essa questão. Uma pessoa com nível de presidente do Banco do Brasil, da Petrobras, usando as estruturas em benefício próprio é algo absurdo, mas que, ao mesmo tempo, não é novidade. É algo que tem se repetido no nosso país”, completou Vecci.

Na operação batizada de Cobra, em referência ao codinome dado à Bendine nas tabelas de pagamentos de propinas do Setor de Operações Estruturadas da Odrebrecht, outras duas pessoas foram presas, acusadas de operar a propina da construtora para o ex-presidente da Petrobras. São eles os irmãos André Gustavo Vieira da Silva e Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior, sócios na agência de publicidade Arcos Propaganda.

Leia AQUI a reportagem do portal G1.

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27/07/2017