Crise Dilma: Aluguel tem maior queda dos últimos nove anos

Imprensa - 15/07/2016

Em mais um reflexo da crise econômica impulsionada pelo governo Dilma Rousseff, o aluguel dos imóveis do país teve a maior queda dos últimos nove anos. Somente nesse primeiro semestre, o preço médio da locação caiu 1,78% em 11 cidades brasileiras. Segundo o Índice FipeZap, que mede indicadores do mercado imobiliário, o recuo médio é um novo recorde negativo desde o início da série iniciada em 2008, como revela reportagem publicada nesta sexta-feira (14) pelo jornal Estado de S. Paulo.

No auge do bom imobiliário, em 2011, o indicador chegou a valorizar 11,6%. A derrubada dos valores de locação é ainda maior se considerada a inflação dos últimos doze meses, de 8,84%. Nas regiões do  Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Santos, Distrito Federal e Campinas, o indicador registrou queda nominal no preço médio de locação. A capital do Rio foi a cidade que mais sentiu o recuo dos preços, com retração de 3,6%.

 O deputado federal Ricardo Tripoli (PSDB-SP) associa o crescimento negativo do setor com alta taxa de desemprego no Brasil.

“O mercado imobiliário é consequência de uma má administração, de uma má gestão do governo federal do último mandado pelo fato de não ter tido a prevenção, a preocupação com um setor tão estratégico para o  Brasil. O setor imobiliário é, na verdade, o setor que demonstra a fragilidade e a insegurança no que diz respeito a emprego. Se nós temos hoje um volume de desemprego, com certeza boa parte é do que diz respeito à construção civil.”

Para o deputado Ricardo Tripoli, a queda do mercado imobiliário também é reflexo de outras dificuldades que a população brasileira vem enfrentando com a crise econômica instalada no país.

“Hoje os imóveis estão à venda ou para locação. O que demonstra que, aquele que busca a sua casa própria não tem condições, aquele que vive da aposentadoria e da locação do imóvel, também não consegue sobreviver e o funcionário, o operário que trabalha na construção civil, [está] desempregado, tentando sobreviver.”

Clique aqui para ler a íntegra da matéria do jornal Estado de S. Paulo.

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15/07/2016