Crise econômica leva Mercedes a demitir 1.800 funcionário em São Bernardo
O mercado de trabalho brasileiro sente os reflexos da crise econômica instalada durante o governo da presidente afastada Dilma Rousseff. Uma prova disso é o grande número de demissões em grandes empresas que atuam no país. A multinacional Mercedes-Benz informou que demitirá 1.800 dos seus 9.800 funcionários que trabalham na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) a partir de setembro. Os trabalhadores da fábrica paulista fizeram greve nesta quinta-feira (4) em protesto.
Segundo matéria publicada nesta sexta-feira (5) pelo jornal O Globo, a empresa alegou que as demissões acontecerão porque a empresa não tem condições de “suportar excedente de colaboradores tão alto e volumes de produção extremamente reduzidos há tanto tempo”. O presidente da multinacional no Brasil, Philipp Schiemer, disse em nota que o único jeito de enfrentar a crise econômica é enxugando o quadro de funcionários.
Segundo um levantamento feito pela Anfavea, associação que reúne as montadoras do país, as vendas caíram 20,3% em julho em relação ao mesmo mês do ano passado. Houve recuo de 20,4% na produção entre janeiro e julho em comparação com o mesmo período de 2015, o que rebaixa os números ao mesmo patamar registrado em 2004.
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