Crise gerada no governo Dilma leva montadoras a negociarem formas de evitar novas demissões

Imprensa - 13/07/2016

industria_carro_FOTO EBCComo ocorre em vários setores da economia brasileira, a indústria automobilística sente o efeito da recessão no país. A queda em 25% nas vendas e o número excedente de 32 mil trabalhadores fizeram com que as montadoras iniciassem o semestre negociando com os sindicatos formas de evitar novas demissões no setor. De acordo com matéria do jornal O Globo desta quarta-feira (13), mesmo tendo fechado 29 mil vagas nos últimos três anos, as montadoras têm hoje 21,3 mil trabalhadores no regime de Programa de Proteção ao Emprego (PPE) – em que há redução de jornada e de salário em até 30% – e outros 4.700 empregados em lay-off, quando o trabalhador fica em casa e parte do salário vem do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Para tucanos, o quadro é de responsabilidade da presidente afastada Dilma Rousseff e do seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. “Não só a Dilma, mas o PT e seus aliados são responsáveis por essa situação”, avalia o presidente do PSDB-Sindical de Minas Gerais, Rogério Fernandes. “Estamos sentindo os efeitos ainda dessa gestão incompetente e irresponsável do PT e da presidente Dilma”, acrescenta o deputado federal Miguel Haddad (PSDB-SP).

As empresas do setor lançam mão de diferentes estratégias para superar a crise. Segundo a Anfavea (associação que reúne as montadoras no Brasil), para tentar driblar a crise atual estão na pauta de negociação licenças remuneradas, prorrogação dos lay-offs, extensão do PPE, alterações na remuneração, programas de demissões voluntárias, além de reestruturações na produção – com empregados sendo treinados para montar tanto veículos de passeio quanto caminhões.

O deputado Haddad lembrou, como outra consequência das más gestões petistas, do grande número de desempregados no Brasil, hoje superior a 13 milhões de pessoas. “Toda família hoje tem pelo menos uma pessoa desempregada. Eu diria que são inúmeras as consequências e as heranças de Dilma e do PT deixam para o país, mas o desemprego, indiscutivelmente, é a maior, porque signifca uma queda na renda familiar”, afirmou.

Para o parlamentar, a queda de 25% nas vendas das montadoras mostra claramente o atual quadro econômico deixado pelos governos Dilma e Lula. “Embora tenha uma melhora na confiança dos empresários e investidores em relação à economia, a indústria automobilística sente isso com clareza, o que infelizmente contribui para o desemprego, que já é recorde e maior do que muitos países.”

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13/07/2016