Crise na Venezuela gera tumulto no Parlasul

O deputado Rocha (PSDB-AC) foi o primeiro político, nesta segunda-feira (26), a apelar ao Parlamento do Mercosul (Parlasul) para que se pronuncie oficialmente sobre a crise política na Venezuela. Segundo ele, parlamentares “não corrompidos pela visão ideológica atrasada da Venezuela” deveriam tornar pública a sua preocupação com a violação de direitos humanos no país vizinho.
Afastada do Mercosul por desrespeitar as normas democráticas necessárias à permanência no bloco, a Venezuela voltou a ser, tema predominante na sessão do Parlasul, em Montevidéu.
A crise política que afeta o país vizinho divide a bancada de venezuelanos – ainda presente no órgão legislativo regional – apesar do afastamento do bloco econômico e ocupa grande espaço nos debates em Plenário.
Sob protestos, o deputado Saúl Ortega, que integra a base aliada do presidente venezuelano Nicolás Maduro, pediu a palavra embora tenha renunciado ao mandato na Assembleia Nacional e, portanto, não pode mais ser integrante do Parlasul. Porém, como o ato ainda não foi comunicado ao Parlasul, ele ainda pode se pronunciar.
No entanto, o adversário político dele e do governo Maduro o deputado venezuelano Luis Emilio Rondón Hernández solicitou o impedimento a Ortega. A confusão teve início aí quando Ortega começou seu pronunciamento criticando o Parlamento venezuelano e acusou manifestantes encapuzados de ligação com a oposição de queimar uma pessoa viva em uma recente manifestação
Em resposta, o parlamentar Williams Dávila criticou a convocação por Maduro de uma Assembleia Constituinte, em uma manobra para destituir o atual Parlamento venezuelano e garantir a permanência do atual governo no poder.
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