Críticas à Justiça e discurso do “golpe” servem para mascarar situação criminal de Lula, afirma Izalci
Em entrevista exibida nessa quarta-feira pelo SBT Brasil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a tentativa de barrar sua candidatura para 2018 seria um “segundo golpe” no país. Lula quer ser novamente candidato a presidente, cargo que ocupou entre 2003 e 2009, e afirma ter condições jurídicas para concorrer ao pleito, mesmo sendo réu em cinco ações, de três operações distintas. Para o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF), a declaração do petista desrespeita o trabalho das instituições. O tucano reforça que a Justiça tem levantado elementos suficientes para comprometer os planos de Lula.
“Não só em função das delações, como também das provas contundentes que já existem – aperfeiçoadas com o depoimento – isso ficou claro. Eu acho que já tem provas suficientes para prendê-lo há muito tempo”, ressaltou o tucano.
O clima de “vitimização” criado pelo ex-presidente, segundo Izalci, serve para tentar mascarar a situação criminal, e não convencerá a população de que Lula é o melhor candidato à Presidência da República em 2018.
“É questão de momento. Ele não tem a mínima chance. Pode até concorrer, porque tudo é possível, mas não ganhará a eleição, pois a rejeição hoje é muito grande. As pessoas têm essa consciência política. Ele está usando isso justamente para criar esse clima de vítima e de ‘golpe’, para que ele busque amenizar a situação criminal dele” afirmou o parlamentar.
Três das acusações contra Lula estão no âmbito da Lava Jato. As ações penais relatam obstrução da Justiça, corrupção e lavagem de dinheiro, tráfico de influência internacional e formação de quadrilha.
