Cuidado de médico: Alckmin apresenta projetos sólidos para resgatar saúde no Brasil

Saúde - 28/09/2018

A saúde brasileira respira por aparelhos. A constatação pode até parecer clichê, mas retrata com perfeição o cenário com que se deparam os pacientes ao buscarem atendimento no sistema público do país. Filas, superlotação, sucateamento dos hospitais, longa espera para a realização de procedimentos e cirurgias são reclamações comuns da população, que espera por ações dos governantes para clarear o panorama e superar os vários desafios do setor.

Responsável por atender 75% da população brasileira, o Sistema Único de Saúde (SUS) é a face do atraso e apresenta problemas crônicos de subfinanciamento e ineficiência. Dados levantados pelo jornal Folha de S. Paulo apontaram grandes recuos que causam situações caóticas e prejudica quem depende do programa. Segundo o veículo, com a recessão econômica, mais de 3 milhões de pessoas perderam seus planos de saúde e estão recorrendo ao SUS.

Modernizar o modelo de gestão e qualificar o sistema serão as primeiras ações caso Geraldo Alckmin seja alçado ao Governo Federal nas eleições de outubro. “Há um princípio em medicina que diz suprima a causa que o efeito cessa. Vamos cortar gastos e desperdícios para poder investir na saúde. A primeira tarefa é corrigir a tabela do SUS, aqueles itens mais defasados, e apoiar as nossas Santas Casas e hospitais filantrópicos”, frisou.

Quando questionado sobre as ações a serem tomadas para recuperar a saúde brasileira, o candidato do PSDB à Presidência da República costuma frisar seu dever como médico por formação de lutar por melhorias no atendimento à população brasileira. Enquanto governador de São Paulo, o presidenciável tucano colocou em prática o discurso e realizou diversas ações que fortaleceram a gestão paulista e tornaram o estado referência no setor.

Como governador, Alckmin disponibilizou 1.194 novos leitos aos paulistanos entregando 16 novos hospitais e reformando outros 54. Quatro novos centros de saúde em obras irão disponibilizar mais 630 vagas. O investimento com a saúde ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão. O quadro de profissionais também foi reforçado com a contração de seis mil novos médicos. Agora, a rede pública conta com 20.458 profissionais com salários de até R$ 16,4 mil. O modelo paulista será a referência de implementação no país.

Programas complementares como Cartão-Cidadão da Saúde, mutirões para reduzir filas de cirurgias, ampliação da produção nacional de vacinas, tratamento e inserção social dos pacientes usuários de álcool e drogas, criação de rede n acional de combate ao câncer (nos moldes da implementada por Alckmin em São Paulo) e uma de atendimento ao idoso também estão entre as diretrizes tucanas.

Alckmin pretende devolver leitos inativos à população

Para Geraldo Alckmin, o compromisso com a saúde é obrigação dos governantes, pois se trata de um direito básico de qualquer cidadão. Para aprimorar o atendimento, o tucano pretende reativar leitos ociosos do país. “Irei recuperar a saúde, reabrir os 30 mil leitos fechados e levar o modelo de ambulatório de especialidades com cirurgia e com o hospital dia para atender quem precisa.”, afirmou o candidato do PSDB.

Para Alckmin, a garantia de acesso à saúde é vital para assegurar a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. “Vamos investir muito no atendimento primário que tem que melhorar. Vou reduzir impostos nos remédios e garantir acesso aos medicamentos gratuitos. A população tem pressa e está sofrendo muito com a saúde. Nós vamos priorizar a questão”, garantiu.

Reportagem Danilo Queiroz

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28/09/2018